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Biblio Tubers

Pensamos a escola como sistema aberto, capaz de refletir a sociedade e de responder aos desafios contemporâneos. Acreditamos no poder da partilha e das redes.

Biblio Tubers

Pensamos a escola como sistema aberto, capaz de refletir a sociedade e de responder aos desafios contemporâneos. Acreditamos no poder da partilha e das redes.

Investigação e ciência: interrogando o futuro | fobIA

A propósito dos 50 anos da Universidade Nova de Lisboa

Dezembro 17, 2023

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A exposição dos 50 anos da Universidade Nova de Lisboa questiona-nos...

1. Como lidar com tudo o que ainda não sabemos?

2. Para onde havemos de ir? Que passos podemos dar?

3. Como decifrar o que nos falta? Como ensinar as novas pessoas? O que pode uma universidade?

4. Como usar tudo isto a favor da sustentabilidade e das pessoas?

5. De onde somos, afinal?

6. O que podemos pensar juntos?

7. Como encontrar soluções?

8. Em que tipo de espaço queremos fazê-lo?

9. O que vemos?

10. Que pistas seguir?

11. Quem queremos ser?

12. Quem somos, afinal?

13. Que palavras escolher para nos guiar?

14. Uma universidade também sonha?

Estas questões sobre o futuro e a relação intrínseca com a investigação e a ciência podem ser o ponto de partida para trabalho com os nossos alunos. O questionamento, a procura de pistas, o pensamento científico são fundamentais para os alicerces de uma sociedade moderna.

O BiblioTubers colocou estas questões no chat do Bard e o artigo que se segue foi a resposta obtida. Esta é uma estratégia que poderá usar em contexto de sala de aula, quer quando está a planificar, quer quando está a lecionar, mostrando aos alunos como tirar partido da Inteligência Artificial para chegar mais longe.

 

Investigação e ciência: interrogando o futuro

A investigação e a ciência são atividades fundamentais para o desenvolvimento da humanidade. Ao longo dos séculos, estas áreas têm permitido compreender melhor o mundo que nos rodeia e desenvolver novas tecnologias que têm melhorado a nossa qualidade de vida.

No entanto, a investigação e a ciência também levantam uma série de questões complexas e desafiantes. Como lidar com tudo o que ainda não sabemos? Para onde havemos de ir? Que passos podemos dar?

Como lidar com o desconhecido

O universo é um lugar vasto e complexo, e ainda há muito que não sabemos sobre ele. A investigação científica está constantemente a revelar novos conhecimentos, mas a velocidade da descoberta é cada vez maior. Como lidar com esta avalanche de informação?

Uma das formas de lidar com o desconhecido é através da educação. As novas gerações precisam de ser preparadas para um mundo em constante mudança, e a educação científica é essencial para isso. As universidades têm um papel fundamental a desempenhar nesta área, formando investigadores e cientistas que possam continuar a explorar o mundo e a gerar novos conhecimentos.

Outra forma de lidar com o desconhecido é através da abertura de mente. A ciência é uma atividade baseada na dúvida e na investigação, e é importante estarmos abertos a novas possibilidades. Não devemos aceitar a ideia de que já sabemos tudo, mas devemos estar sempre dispostos a aprender e a questionar.

O futuro da investigação e da ciência

A investigação e a ciência são atividades essenciais para o futuro da humanidade. Elas são fundamentais para o desenvolvimento de novas tecnologias, para a resolução de problemas globais e para a melhoria da qualidade de vida das pessoas.

No entanto, o futuro da investigação e da ciência é incerto. O mundo está a mudar rapidamente, e as novas tecnologias estão a transformar a forma como vivemos. As universidades precisam de estar preparadas para estes desafios, e precisam de formar investigadores e cientistas que sejam capazes de responder às necessidades do futuro.

Uma visão para o futuro da investigação e da ciência

Uma visão para o futuro da investigação e da ciência é a de uma ciência aberta e inclusiva. Uma ciência que esteja acessível a todos, independentemente da sua origem ou background. Uma ciência que esteja comprometida com a sustentabilidade e com o bem-estar das pessoas.

Esta visão implica uma mudança de paradigma na forma como fazemos ciência. É preciso abandonar a ideia de que a ciência é uma atividade elitista, e é preciso abrir as portas da ciência a todos.

As universidades têm um papel fundamental a desempenhar nesta mudança. Elas precisam de ser espaços abertos e inclusivos, onde todos tenham a oportunidade de aprender e de fazer ciência.

Palavras para o futuro

As palavras também são importantes para o futuro da investigação e da ciência. As palavras que escolhemos para nos guiar podem ajudar-nos a construir um futuro melhor.

Algumas palavras que podem inspirar a investigação e a ciência do futuro são:

  • Abertura: a ciência precisa ser aberta a todos, independentemente da sua origem ou background.
  • Inclusão: a ciência precisa ser inclusiva, e precisa dar voz a todos os grupos sociais.
  • Sustentabilidade: a ciência precisa estar comprometida com a sustentabilidade, e precisa desenvolver soluções que protejam o planeta.
  • Bem-estar: a ciência precisa estar comprometida com o bem-estar das pessoas, e precisa desenvolver soluções que melhorem a qualidade de vida.

A investigação e a ciência têm o potencial de construir um futuro melhor para todos. Ao questionarmos os argumentos apresentados, podemos contribuir para a construção de uma ciência mais aberta, inclusiva, sustentável e centrada no bem-estar das pessoas.

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A Obsolescência da Formação | fobIA

O Papel dos Professores num Mundo com Inteligência Artificial

Outubro 29, 2023

A rápida evolução da tecnologia e a crescente presença da inteligência artificial (IA) no Mundo estão a transformar profundamente o cenário educativo. Os professores enfrentam desafios sem precedentes, à medida que a tecnologia se torna uma parte integrante da sala de aula. Avanços e recuos na sua utilização em contexto educativo são normais. São estas interações, a experimentação, a avaliação e a aceitação ou a rejeição de determinadas estratégias/ recursos/ ferramentas, que caracterizam o dia a dia de um professor.

Mas vale a pena investir tantas horas de formação para alcançar a tal "transição digital"?

Não teremos já começado esta transição há muito tempo? Com o Projeto Minerva (1985), o Programa Nónio Séc. XXI (1996) e o Plano Tecnológico da Educação (2007)?

 

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Imagem criada pela tecnologia DALL-3

 

Com a constante evolução da tecnologia, esta transição não tem um ponto final claro, e é por isso que é crucial adotar uma mentalidade de aprendizagem ao longo da vida. Os professores devem estar dispostos a adaptar-se a novas tecnologias, a aprimorar as suas competências e a adquirir conhecimento à medida que novas ferramentas e práticas emergem.

Qual é, então, o papel que cabe à Escola?

A Escola não pode limitar-se a transmitir informações. Deve cultivar competências fundamentais, como o pensamento crítico, a resolução de problemas, a capacidade de comunicar e ouvir o outro, a criatividade, a adaptabilidade e a capacidade de aprender ao longo da vida. Os professores desempenham um papel fundamental na orientação dos alunos neste processo de desenvolvimento de competências para navegarem com sucesso num mundo impulsionado pela IA.

Como podem os professores preparar-se para esses desafios? Fazendo formação que, passados alguns meses, estará obsoleta, pois surgirá outra ferramenta, mais rápida, mais eficaz e com mais funcionalidades? Como navegamos neste mar em constante "tempestade"?

A resposta está na aprendizagem ao longo da vida. Este conceito começou a ganhar destaque a partir de 1972, com o lançamento do relatório "Learning to Be" da Comissão Internacional para o Desenvolvimento da Educação, presidida por Edgar Faure. Este relatório enfatizou a necessidade de promover a aprendizagem contínua e a adaptação à mudança, antecipando a importância da aprendizagem ao longo da vida. Desde então, o conceito tem-se fortalecido e é um princípio fundamental na educação contemporânea.

Os professores devem adotar uma abordagem ampla e holística. Devem desenvolver a capacidade de aprender continuamente, aprimorar as suas competências de adaptação e ensinar os alunos a fazerem o mesmo. Isso significa abraçar a mudança, manter-se atualizado e estar disposto a experimentar novas abordagens.

A aprendizagem autónoma e ao longo da vida é a chave para enfrentar os desafios de um mundo impulsionado pela IA. Ela permite que os professores e os alunos se adaptem às mudanças, encontrem soluções relevantes para as suas necessidades e permaneçam reativos num cenário em constante evolução.

O papel dos professores vai muito além da transmissão de conhecimento; eles são os guias que capacitam os alunos a tornarem-se aprendizes ao longo da vida, capazes de enfrentar qualquer desafio que o futuro lhes possa trazer.

Não podemos terminar este artigo sem relembrar a velha máxima de Einstein: “Insanidade é continuar a fazer sempre a mesma coisa e esperar resultados diferentes.”

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Simplificar... esta é a palavra de ordem para o ano letivo 2023/2024 | fobIA

Pode a Inteligência Artificial ajudar?

Setembro 17, 2023

O ano letivo 2023/24 trouxe como novidade o Despacho 2/23 que pretende simplificar e modernizar os processos administrativos nas escolas. São 20 medidas que visam desburocratizar as escolas. O uso da tecnologia permite implementar algumas destas medidas, como a realização de reuniões online ou o trabalho remoto.

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Imagem criada com IA |  Stable Diffusion Web. (Prompt "A teacher, full of papers and looking tired at his desk, suddenly has a bright idea.")

Mas poderá a inteligência artificial (IA) ajudar?

Numa altura em que se questiona a utilização do digital em contexto educativo e em que se proibe o uso de telemóveis nalgumas escolas, o que pensar da incontornável IA?

Independentemente de sermos ferverosos adeptos do digital ou recearmos os seus avanços e impactos na sociedade, enquanto educadores temos a responsabilidade de perceber como é que as escolas podem utilizar de forma apropriada a IA, quer para simplificar processos administrativos, quer em contexto de ensino e de aprendizagem. 

Cabe aos líderes em cada escola (diretores, coordenadores de departamento, coordenadores de projeto, professores e técnicos) criar as condições para utilizar de forma eficaz e ética a IA, lembrando-se sempre que é uma ferramenta de trabalho que não tem consciência (não compreende nem controla nada), limitando-se a procurar o que lhe pedimos na sua vastíssima base de dados.

A Comissão Europeia lançou o documento intitulado Orientações éticas para educadores sobre a utilização de inteligência artificial (IA) e de dados no ensino e na aprendizagem que ajuda as escolas a integrar esta tecnologia em quatro áreas principais:

  • criação de sistemas de tutoria inteligentes e individualizados para o ensino dos alunos,
  • apoio aos alunos de forma individualizada,
  • apoio aos professores, nomeadamente na avaliação, monitorização de alunos e até criação de recursos pedagógicos,
  • apoio aos sistemas, como por exemplo na análise dos dados das escolas, no diagnóstico de dificuldade de aprendizagem ou até em serviços de orientação.

 

Para isso, todos os profissionais da educação devem ser envolvidos nesta discussão, sobre como e quando utilizar a IA, procurando encontrar respostas para três questões essenciais:

  1. Como é que as escolas podem usar a IA para apoiar e melhorar a aprendizagem dos alunos?
  2. Como é que as escolas podem preparar os alunos, para uma sociedade cada vez mais competitiva, dominada por sistemas de IA?
  3. Como é que a escola pode ajudar os professores a tirar partido da IA, libertando o seu tempo para se dedicarem aos alunos?

 

O Bibliotubers deixa algumas propostas que podem ajudar as escolas a refletir sobre estas questões e a encontrar caminhos que facilitarão a integração da IA em contexto educativo, preparando os professores e os alunos para os desafios do nosso tempo. Cada escola deve seguir o seu próprio ritmo, tendo em conta o contexto, os recursos disponíveis e a disponibilidade dos atores educativos para iniciar este percurso.

 

Crie um ambiente propício à experimentação:

  • Destaque a utilização de ferramentas de IA por professores com bons resultados (pode ser no site da escola, na plataforma de LMS, ou até numa reunião de Departamento). Pode iniciar esta divulgação com exemplos de outras escolas ou até de outros níveis de ensino,
  • Possibilite a dinamização de pequenos worshops que permitam aos professores experimentar, sem receios, diferentes ferramentas,
  • Disponibilize informação sobre o uso eficaz de IA (por exemplo através de uma newsletter mensal, ou da partilha de artigos, documentação, exemplos práticos, nos canais de comunicação da escola.

 

Apoie os professores que querem utilizar a IA em contexto educativo:

  • Forneça os recursos necessários para a realização das tarefas em sala de aula,
  • Peça a professores que já utilizam a IA para coadjuvar os colegas que estão a começar a experimentar, ou crie a figura do Tutor de IA. 

 

Celebre os sucessos:

  • Incentive a partilha de boas práticas, quer em reuniões formais, quer informalmente (na sala de professores, nas redes sociais, por exemplo).
  • Promova uma cultura de reconhecimento e valorização na escola.

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Para saber mais sobre IA consulte os artigos da secção fobIA, ou a documentação disponível na Banca de Recursos Digitais, Depósitos de Valor.

 

Referência bibliográfica

Comissão Europeia, Direção-Geral da Educação, da Juventude, do Desporto e da Cultura (2022). Orientações éticas para educadores sobre a utilização de inteligência artificial (IA) e de dados no ensino e na aprendizagem. Serviço das Publicações da União Europeia. https://data.europa.eu/doi/10.2766/07 (https://data.europa.eu/doi/10.2766/07)

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Como criar uma apresentação com recurso à Inteligência Artificial | fobIA

Tutorial para a utilização da ferramenta Gamma

Setembro 06, 2023

Uma das tarefas recorrente dos professores é a criação de apresentações de suporte ao processo de aprendizagem - para introduzir um novo conteúdo, para apresentar uma atividade/ projeto ou até para conhecer os novos alunos, no início do ano letivo.

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O exemplo que deixamos hoje, e que se enquadra na secção de microlearning, é da ferramenta Gamma que, de forma fácil e rápida, cria apresentações gratuitas que pouparão tempo aos professores.

O tutorial criado guia os professores na utilização da ferramenta, neste caso com o objetivo de apresentar uma proposta de quebra-gelo para as primeiras aulas do ano letivo.

Disponibiliza-se também a apresentação criada com recurso à ferramenta "Gamma":

Se preferir, veja a apresentação online: https://gamma.app/docs/Apresentacoes-em-Sala-de-Aula-1baoxo88vq7tlmm

 

Acompanhe o fobIA para conhecer outras ferramentas de IA que poderão facilitar o seu trabalho.

 

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Planificar as duas primeiras aulas do ano letivo | fobIA

Como preparar a receção dos novos alunos com a ajuda da IA

Agosto 16, 2023

O início do ano letivo aproxima-se e as expetativas em relação às novas turmas intensificam-se. É do conhecimento geral que as primeiras aulas são fundamentais para que se crie um relação positiva entre professores e alunos. Para que isso aconteça, o professor deve seguir algumas estratégias que lhe permitam conhecer os alunos, quer a nível académico, quer a nível das relações interpessoais.

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Imagem criada com IA | DALL-E (prompt 'Team work effort, building relationships')

 

Para facilitar o trabalho do professor, que no início do ano é sempre muito intenso, pedimos ao chatGPT que fizesse uma planificação para duas aulas. O prompt  / questão utilizado(a) foi 'Vou começar as aulas. Não conheço os meus alunos. Preciso de os conhecer, traçar o seu perfil. Faz-me uma planificação para 2 aulas iniciais. Utiliza português de Portugal'.

Como não gostámos da proposta para a segunda aula, utilizámos o prompt 'Não gosto da segunda aula, pois, se os alunos não tiverem temas em comum, não conseguem discutir em grupo. O que sugeres para alterar?'

Deixamos a proposta apresentada pelo chatGPT, em itálico, com adaptações nossas a bold.

Aula Inicial 1: Conhecer os Alunos

  • Duração: 90 minutos

Objetivos:

  1. Criar um ambiente acolhedor e propício à interação.
  2. Incentivar a apresentação mútua entre os alunos.
  3. Identificar interesses individuais e conhecimentos prévios.
  4. Estabelecer as bases para a construção de um relacionamento positivo.

Atividades:

  1. Boas-vindas e Introdução (15 minutos)

    • Receba os alunos calorosamente e explique brevemente os objetivos da aula.
    • Apresente-se de forma descontraída para criar um ambiente confortável.
  2. Jogo de Apresentação (20 minutos)

    • Escolha um jogo divertido para que os alunos se apresentem.
    • Pode ser o jogo "Duas Verdades e uma Mentira", em que cada aluno diz duas coisas verdadeiras e uma falsa sobre si mesmo, e os colegas tentam adivinhar qual é a mentira.
  3. Mapa de Interesses (25 minutos)

    • Forneça folhas de papel e marcadores coloridos.
    • Peça aos alunos que desenhem um "mapa" que represente os seus interesses, hobbies, atividades favoritas, etc.
    • Deixe um espaço para incluírem também o que gostariam de aprender ou alcançar nas aulas.
  4. Discussão em Grupo (15 minutos)

    • Divida os alunos em grupos pequenos para discutirem os mapas que criaram.
    • Incentive-os a partilhar pontos em comum e diferenças, bem como a trocarem impressões sobre os seus objetivos nas aulas.
  5. Feedback e conclusão (15 minutos)

    • Peça aos grupos que apresentem alguns pontos interessantes das suas discussões.
    • Agradeça aos alunos pela participação e entusiasmo.
    • Explique que essas informações o ajudarão a planificar as próximas aulas.

Aula Inicial 2: Explorar os Perfis Individuais e Fortalecer a Coesão do Grupo

  • Duração: 90 minutos

Objetivos:

  1. Explorar os perfis individuais dos alunos de forma inclusiva.
  2. Identificar conhecimentos e áreas a serem desenvolvidas.
  3. Promover uma maior coesão e interação entre os alunos.

Atividades:

  1. Introdução (10 minutos)

    • Inicie a aula relembrando brevemente o que foi discutido na primeira aula, mostrando a importância do conhecimento mútuo.
  2. Entrevistas em Grupos Diversificados (30 minutos)

    • Forme grupos de três a quatro alunos, garantindo uma mistura de interesses e personalidades.
    • Peça que realizem entrevistas entre si, explorando áreas como passatempos, experiências de vida, aspirações futuras, etc.
    • Isso permitirá que os alunos partilhem perspetivas diversas e descubram pontos em comum, mesmo que os interesses não sejam idênticos.
  3. Partilha das Entrevistas (20 minutos)

    • Cada grupo escolherá um representante para partilhar as informações mais interessantes ou surpreendentes que descobriram durante as entrevistas.
    • Destaque as semelhanças e diferenças entre os grupos, enfatizando a riqueza da diversidade na turma.
  4. Atividade de Colaboração Criativa (25 minutos)

    • Proponha uma atividade em que os grupos tenham que colaborar numa tarefa criativa.
    • Por exemplo, podem criar um mural com elementos que representam cada membro do grupo, combinando os seus gostos e interesses de maneira única.
  5. Apresentações e Reflexões Finais (15 minutos)

    • Cada grupo apresentará a sua atividade criativa à turma.
    • Abra um espaço para reflexões individuais, para que os alunos percebam como a atividade contribuiu para um melhor conhecimento dos seus colegas.
  6. Feedback e conclusão (10 minutos)

    • Conduza uma breve discussão sobre as experiências dos alunos durante a aula.
    • Agradeça a participação ativa dos alunos e reitere  seu compromisso em criar um ambiente inclusivo e colaborativo ao longo do ano.

Lembre-se de que este plano é apenas uma sugestão e pode ser adaptado de acordo com as características específicas da turma e as suas preferências como professor. O objetivo principal é criar um ambiente onde os alunos se sintam valorizados, envolvidos e prontos para colaborar ao longo do ano letivo (OpenAI, 2023).

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Referência Bibliográfica
OpenAI. (2023). ChatGPT (versão de 9 de agosto) [Large language model]. https://chat.openai.com/chat 
 
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Lançamento | fobIA

Inteligência Artificial na Educação

Agosto 15, 2023

Foi na década de 40, do século passado, que se deram os primeiros passos na Inteligência Artificial (IA), com a teoria das redes neuronais, que deu origem, em 1950, ao famoso "Teste de Turing" (Alan Turing, 1950).

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Imagem criada com IA | DALL-E (prompt 'Fear and phobia of artificial intelligence')

Passados 60 anos, John McCarthy (1956), utiliza o termo "Inteligência Arificial" e em 1958 desenvolve o primeiro programa com recurso a IA, o Lisp. Foram precisos mais de 60 anos para que esta sigla passasse a fazer parte do quotidiano de todos nós. Responsabilidade do ChatGPT.

Muito se tem, desde então, escrito, discutido, refletido sobre o impacto da IA na sociedade e, mais concretamente, no mundo da educação. Paradoxalmente, ou não, a história mostra-nos que a inovação passa por estas reações, de um lado os que aceitam sem reservas e do outro os que mostram um medo avassalador que tolda os sentidos, mas que cumpre uma função que não deixa de equilibrar e regular o processo de inovação /mudança.

O Biblio Tubers, ciente dos problemas que a Escola vive atualmente, lança a secção fobIA em que, para além do enquadramento conceptual que é necessário para uma apropriação consciente da IA em contexto educativo, apresentará propostas de exploração, pequenos tutoriais (microlearning) e recursos (colaboratório) que desmistificarão esta FOBIA.

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Logo criado com recurso a IA | Looka

PS. Claro que utilizaremos a IA para escrever os nossos artigos e para criar os nossos recursos. MAS, sempre, com o prompt, isto é, a linha de comandos que o Biblio Tubers criou e a indicação da app de IA utilizada.

Não foi o caso deste primeiro artigo escrito no Coffeine & Brunch, em Portimão.

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O que há de novo para o ano letivo 2022/23?

Pouco...

Setembro 05, 2022

pexels-vinta-supply-co-_-nyc-842963.jpegFoto de Vinta Supply Co.

 

Após um ano letivo atípico, que levou ao extremo os docentes e técnicos que povoam as escolas, tínhamos algumas expetativas para o ano letivo 22/23, tendo em conta balanços, provas de aferição e exames, estudos, orçamentos públicos. Mas não aconteceu quase nada.

O sumário da Resolução do Conselho de Ministros n.º 66/2022 de 22 de julho ilustra bem a política de continuidade, pois esta resolução "Prorroga as ações específicas do Plano 21|23 Escola+. E como tal " determina-se a manutenção, por mais um ano letivo, das ações específicas «2.1.1 — reforço extraordinário de docentes», «2.1.2 — reforço dos planos de desenvolvimento pessoal, social e comunitário» e «2.1.3 — reforço das equipas multidisciplinares de apoio à educação inclusiva», previstas no Plano 21|23 Escola+, e define-se a realização da segunda edição do estudo amostral das aprendizagens" (Resolução do Conselho de Ministros n.º 66/2022).

O que significa isto para as escolas?

Essencialmente, que podem dar continuidade ao Plano do ano passado, sem grandes alterações. Aconselhamos, contudo, a que haja um olhar crítico, tendo em conta uma avaliação do impacto das medidas implementadas na escola, no ano transato. O que funcionou? O que pode ser melhorado? O que não funcionou de todo?

Para esta reflexão, os professores deverão ter em conta dois pressupostos essenciais:

 

1.º O foco tem de ser sempre a aprendizagem dos alunos.

 

O Biblio Tubers já abordou este tema em

Aprender. Por quê, para quê e como? | a propósito da recuperação de aprendizagem, uma proposta de ação

  • "E para isso é preciso voltar "ao básico". Ler, compreender o que se lê, inferir, atribuir significados, integrar novos conhecimentos. Aprender.

Estúdio de literacias | novos ambientes de cocriação nas escolas

  • "Congregado num Estúdio de Literacias, a instalar nas escolas, dar-se-á corpo à criação de espaços onde os alunos poderão, com recurso à tecnologia, desenvolver projetos de trabalho variados, planificados por si e/ ou com os professores de forma a permitir o trabalho autónomo em torno das áreas de competência previstas no  Quadro Europeu de Competência Digital para Cidadãos e que se articula com o Perfil dos Alunos à Saída da Escolaridade Obrigatória." 

 

2.º Os professores, enquanto especialistas da sua área de ensino, deverão ser sempre ouvidos e envolvidos nas decisões tomadas em cada escola.

 

Que recuperação de aprendizagens? | o papel dos professores no sucesso das aprendizagens dos alunos

  • "Algumas destas propostas podem ser o ponto de partida para ações a implementar em cada escola, mas não podem ser vistas como uma receita, isto é, têm de ser adequadas à realidade específica de cada escola e apropriadas, sentidas como suas, pelos professores. E são estes profissionais - os professores - que fazem a diferença na escola."

Recentrar o ensino e a aprendizagem | o papel do professor

  • "Os professores têm de recentrar a sua ação para que os alunos dominem quatro competências essenciais: ler, interpretar, escrever e comunicar."

 

Para concluir, o Biblio Tubers aconselha a (re)leitura dos 5 conselhos telegráficos para os professores:

1. O aluno só aprende fazendo. Desafie-o.

2. O trabalho colaborativo entre professores deve ser a regra. Colabore.

3. Avaliar para melhorar práticas e aprendizagens. Não complique.

4. O digital veio para ficar. Tire partido dele.

5. Os Recursos Educativos Abertos (REA) são de todos. Use-os.

 

 

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Um livro, uma viagem | proposta de exploração

Um homem precisa viajar, de Amyr Klink

Maio 06, 2022

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O livro é muitas vezes associado à ideia de viagem.

O que pode acontecer, quando o autor exorta o leitor a deixar a viagem ficcionada e a arriscar partir "por sua conta, não por meio de histórias, imagens, livros ou tv"?

Esta provocação lançada por Amyr Klink  é o ponto de partida para uma proposta de exploração que pode envolver as áreas disciplinares de português, filosofia, história, cidadania ou pode ser o ponto de partida para um projeto transdisciplinar que vai envolver os alunos, levando-os a questionarem-se sobre o seu lugar no mundo.

A proposta, destinada a estudantes do 3.º ciclo e do ensino secundário, está dividida em cinco etapas que se passam a descrever.

1. Visionamento do vídeo.

2. Criação de um mapa conceptual, a partir da perceção dos alunos sobre o texto ouvido.

     2.1 O professor pode apresentar uma proposta de mapa e os alunos completam-no, tendo em conta as suas opiniões. Deixa-se um exemplo que poderá ser alterado/ adequado aos objetivos pretendidos.

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3. Após a participação dos alunos para a criação de um mapa colaborativo (por exemplo Coogle), discutir o resultado obtido, confrontando-o com o texto escrito.

UM HOMEM PRECISA VIAJAR | Amyr Klink

Pior que não terminar uma viagem é nunca partir. 
Um homem precisa viajar. 
Por sua conta, não por meio de histórias, imagens, livros ou tv. 
Precisa viajar por si, com seus olhos e pés, para entender o que é seu. 
Para um dia plantar as suas próprias árvores e dar-lhes valor. 
Conhecer o frio para desfrutar o calor. E o oposto. 
Sentir a distância e o desabrigo para estar bem sob o próprio teto. 
Um homem precisa viajar para lugares que não conhece para quebrar essa arrogância que nos faz ver o mundo como o imaginamos, e não simplesmente como é ou pode ser. 
Que nos faz professores e doutores do que não vimos, quando deveríamos ser alunos, e simplesmente ir ver” 

Solidão foi a única coisa que eu não senti, depois que parti…Nunca…Em momento algum. 
Estava, sim, atacado de uma voraz saudade. 
De tudo e de todos, de coisas e de pessoas que há muito tempo não via. 
Mas a saudade às vezes faz bem ao coração. 
Valoriza os sentimentos, acende as esperanças e apaga as distâncias. 

Um homem precisa viajar, por sua conta, não por meio de histórias, imagens, livros e tevês, precisa viajar, por si, com os olhos e pés, para entender o que é seu … 

Descobri como é bom chegar quando se tem paciência. 
E para se chegar, onde quer que seja, aprendi que não é preciso dominar a força, mas a razão. 
É preciso, antes de mais nada, querer.

 

4. Procurar os opostos/ paradoxos existentes no texto.  Por exemplo:

  •      "Pior que não terminar uma viagem é nunca partir."
  •      "Conhecer o frio para desfrutar o calor."
  •      "Sentir a distância e o desabrigo para estar bem sob o próprio teto."
  •      "Ser professores e doutores do que não vimos, quando devíamos ser alunos."

 

5. Dividir a turma em grupos. Cada grupo trabalha um destes opostos.

      5.1 Cada grupo, a partir do seu paradoxo, procura situações do mundo real, através da consulta de notícias nos media, que se enquadrem na situação descrita.

      5.2 A partir da pesquisa efetuada, os estudantes preparam uma apresentação (oral, escrita, podcast, vídeo...) em que, para além de mostrarem os resultados, assumem uma posição crítica face aos factos apresentados e propõem uma medida para colmatar os problemas detetados.

 

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Ler e escrever mais com a biblioteca | Ana Paula Ferreira

Abril 27, 2022

 

Ler e escrever mais com a biblioteca

Ver apresentação

Comunicação feita no encontro Contornos da Palavra, em Viana do Castelo, no dia 23 de abril de 2022.

ESTRUTURA DA SESSÃO

1. ENQUADRAMENTO: A ESCRITA E O SUCESSO ACADÉMICO DOS ALUNOS

2. O DIÁRIO DE ESCRITAS COM A BIBLIOTECA ESCOLAR

3. EXEMPLOS

4. EXERCÍCIO PRÁTICO

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