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Biblio Tubers

Pensamos a escola como sistema aberto, capaz de refletir a sociedade e de responder aos desafios contemporâneos. Acreditamos no poder da partilha e das redes.

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Aprender nos Media | A notícia

Propostas de exploração e produção

Janeiro 08, 2020

A notícia é um texto jornalístico que encerra um conteúdo factual, isto é relata acontecimentos de interesse geral de forma objetiva.

No post de hoje, o Biblio Tubers sugere a exploração de uma notícia da revista Exame Informática, intitulada "Facebook vai banir deepfakes".

No infográfico, o Biblio Tubers sugere a exploração inicial, através do levantamento da estrutura da notícia e posterior relação com a mensagem veiculada (redes sociais; desinformação; manipulação da informação).

noticia.png

Clique na imagem para a ver maior

 
Segue-se a fase em que o aluno se assume como produtor, sugerindo-se a criação de um texto dos media. Estas propostas de escrita poderão ser reais ou inventadas:

  • Um mapa de ideias, que ilustre uma notícia sobre as redes sociais;
  • Uma notícia sobre uma descoberta que poderá contribuir para acabar com o problema da desinformação;
  • Um vídeo que replique, com som e imagem, uma notícia sobre a manipulação dos media.

 

Leia a notícia, na íntegra, abaixo.

 

Facebook vai banir deepfakes 

07.01.2020 | por Rui da Rocha Ferreira | Exame Informática

O Facebook vai banir vídeos e imagens manipulados que tenham como objetivo enganar os utilizadores da rede social. A novidade foi partilhada pela própria empresa nesta segunda-feira e há um alvo claro a abater: os vídeos conhecidos como deepfakes.

Segundo a empresa, vão ser banidos os vídeos que «foram editados ou sintetizados – além de ajustamentos para clareza e qualidade – de forma a que não seja aparente para a pessoa comum e provavelmente levariam alguém a pensar que o sujeito do vídeo disse palavras que na realidade não disse», explica a empresa. A tecnológica acrescenta ainda que serão banidos os vídeos que são «um produto de inteligência artificial ou ferramentas de aprendizagem automática que mistura, substitui ou sobrepõe conteúdo num vídeo e que o fazem parecer autêntico».

A Facebook está claramente a declarar guerra aos deepfakes na plataforma. «Embora estes vídeos ainda sejam raros na internet, apresentam um desafio significativo para a nossa indústria e sociedade à medida que a sua utilização aumenta», escreve Monika Bickert, vice-presidente de gestão de políticas globais da gigante norte-americana.

De fora das novas regras ficam os vídeos que são considerados como paródia ou sátira. A empresa explicou ainda que vai ter uma equipa a trabalhar na análise “manual” de denúncias de conteúdos manipulados que sejam feitas pelos utilizadores da rede social.

Além das novas regras, a Facebook sublinha que está a promover a criação de tecnologias para a deteção de deepfakes através de um programa de dez milhões de dólares (cerca de 8,9 milhões de euros) e estabeleceu uma parceria com a agência de notícias Reuters para formar jornalistas em todo o mundo na deteção de vídeos manipulados.

A “mão pesada” da Facebook relativamente aos deepfakes acontece numa altura em que a rede social se prepara para as eleições presidenciais norte-americanas. De recordar que nas eleições anteriores, em 2016, e como resultado do roubo de dados feito pela empresa Cambridge Analytica a vários milhões de utilizadores do Facebook, a rede social foi usada como plataforma de distribuição de desinformação para influenciar a decisão dos eleitores.

in http://exameinformatica.sapo.pt/noticias/internet/2020-01-07-Facebook-vai-banir-deepfakes (acedido a 09/01/2020).

 

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