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Biblio Tubers

Pensamos a escola como sistema aberto, capaz de refletir a sociedade e de responder aos desafios contemporâneos. Acreditamos no poder da partilha e das redes.

Biblio Tubers

Pensamos a escola como sistema aberto, capaz de refletir a sociedade e de responder aos desafios contemporâneos. Acreditamos no poder da partilha e das redes.

Aprender nos media | Um mar de plástico | AE de Marvão

Uma proposta de exploração/produção

Março 07, 2020

A partir da visualização do vídeo “Mar de plástico”,  os alunos são confrontados com questões relacionadas com a sustentabilidade.

Nesta proposta de trabalho, criada pela Professora Bibliotecária do Agrupamento de Escolas de Marvão, é apresentado o conceito de poluição marítima e sugeridas atividades que levem os alunos a refletir sobre o impacto negativo do lixo nas praias. 

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Pretende-se promover a mudança de atitudes e comportamentos.

No que respeita à exploração, os alunos criam cartazes/flyers para divulgar na escola, bem como podcasts/videocasts sobre esta temática.

Oiça, aqui, o podcast criado pela Professora Bibliotecária Carla Cordeiro, do Agrupamento de Escolas de Marvão:

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Conversas (im)prováveis com Fernando Campos e Patrícia Marques

O Regulamento Geral de Proteção de Dados

Março 06, 2020

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Fernando Campos e Patrícia Marques dão voz a mais uma conversa (im)provável, tão curta, quanto esclarecedora, sobre as razões de ser e os objetivos do Regulamento Geral de Proteção de Dados.

A proteção de dados e a privacidade são direitos fundamentais, afirma concludentemente Fernando Campos.

Aconteceu no Sardoal, no passado dia 3 de março.

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Conversas (im)prováveis com Carlos Pinheiro e Patrícia Marques

O perfil do professor do século XXI

Março 04, 2020

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O Biblio Tubers desafiou Carlos Pinheiro e Patrícia Marques para uma conversa (im)provável em torno do perfil do professor do século XXI. Que competências? Qual o papel da tecnologia? 

As transformações que ocorrem na sociedade devem levar o professor a repensar o seu papel, a olhar para o currículo de forma flexível, afirma Carlos Pinheiro.

A conversa decorreu na bonita vila do Sardoal.

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Conversas (im)prováveis com Jorge Borges

A Aprendizagem

Março 03, 2020

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Na segunda conversa (im)provável, o Biblio Tubers apresenta um tema central na escola: a aprendizagem.

Numa sociedade caracterizada pelo paradigma do "aprender a aprender", o grande desafio da educação do século XXI é desenvolver esta competência nos professores e alunos.

O local escolhido para esta conversa, a uma voz, com Jorge Borges foi o Centro Cultural Gil Vicente, no Sardoal, no âmbito da formação "Projetos na biblioteca: flexibilizar para inovar" da Rede de Bibliotecas de Abrantes, Constância, Sardoal e Vila Nova da Barquinha.

Oiça aqui a conversa na íntegra:

Consulte a apresentação de suporte a esta conversa:

Ser Cidadão Digital

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Um superpoder | a leitura

Texto, à flor da pele, de Joana M. Lopes | Concurso Nacional de Leitura | Abrantes a Ler

Março 02, 2020

A partir da comunicação feita pela escritora Joana M. Lopes, na entrega de prémios da fase Municipal do Concurso Nacional de Leitura, em Abrantes, os Biblio Tubers propõem uma abordagem que, explorando sentidos e emoções, forme e esclareça educadores, pais e filhos. 

O texto é expressivo e proferido com sentimento. Um texto que emociona e inspira.

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Um superpoder

Hoje sinto-me feliz, alegro-me sempre que encontro alguém que lê e isso acontece porque um escritor só existe quando os seus livros são lidos. Relativamente aos livros, podemos dizer que os há para todos os gostos: de receitas, de poesia, de factos reais ou nem tanto, de princesas, cavaleiros, de fadas ou vilões. Há também muitos livros povoados de heróis e às vezes, quando a realidade supera a ficção, há heróis que passam a morar na nossa vida. Eu tenho um grande herói na minha, foi a pessoa que me ensinou a usar o meu superpoder, a imaginação.

Esse grande herói é o meu pai. O meu pai não é o melhor do mundo, é igual a todos os pais que com o passar dos anos vão ganhando barriga e perdendo cabelos, o meu pai ressona, é distraído, está sempre a perder os óculos e as chaves do carro, tem dias que está cansado e que lhe doem os calos. O meu pai está longe do arquétipo do super-homem, não usa capa, nem meias de licra (facto que eu agradeço, pois creio que não o favoreceria). Apesar de andar sem capa e vestir roupas perfeitamente banais, o meu pai é o meu herói, é o meu herói desde que sou pequena. Há uma memória de infância em particular que enraíza esta imagem bonita que tenho dele: a recordação de o ouvir contar uma história, a mim e à minha irmã, antes de adormecermos. A narrativa era sempre a mesma “As Aventuras do Coelhinho Jeremias” e era totalmente inventada por ele. Nas noites em que nos presenteava com a sua imaginação, nós tínhamos direito a um episódio da epopeia de um coelho karateca que adorava cenouras e viajava pelo mundo. O coelhinho Jeremias enfrentava frequentemente as hienas que eram sempre as vilãs e vencia-as com a sua agilidade, criatividade e inteligência. Quando recordo esta imagem do meu pai, percebo o quão heróico era o gesto de nos vir aconchegar com esta história antes de entramos no mundo dos sonhos; é que estas memórias remontam ao tempo em que o meu pai acabara de perder a esposa e eu e a minha irmã, a nossa mãe.

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Apesar da dor que eu sei que sentia, apesar do longo dia de trabalho, apesar do esforço de nos vestir, alimentar, dar banho, o meu pai guardava ainda um pouco da sua energia para nos deslumbrar com aquela história cheia de proezas de um pequeno roedor. Agora, passados muitos anos e com os meus olhos crescidos, percebo que este meu pai-heróico me ensinou, talvez sem saber, através do seu exemplo e da sua narrativa inventada, que a imaginação nos dá poder para resistir às adversidades da realidade.  

 

 

Oiça o texto na voz da autora, Joana M. Lopes:

 

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