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Biblio Tubers

Pensamos a escola como sistema aberto, capaz de refletir a sociedade e de responder aos desafios contemporâneos. Acreditamos no poder da partilha e das redes.

Biblio Tubers

Pensamos a escola como sistema aberto, capaz de refletir a sociedade e de responder aos desafios contemporâneos. Acreditamos no poder da partilha e das redes.

Aprender nos media | O jornalismo como serviço público

Informar e educar | O papel dos media

Fevereiro 26, 2020

Na sequência do post O polígrafo na escola, o Biblio Tubers traz hoje um excelente recurso para levar os alunos a refletir sobre o papel que os media têm para informar e educar os cidadãos.

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Clique na imagem para a ver maior.

É um pequeno excerto da série The Newsroom (temporada 1, episódio 3), protagonizado pelo jornalista Will McAvoy (representado pelo ator Jeff Daniels) e que é utilizado aqui para fins educativos.

O jornalista assume que falhou perante a missão de informar o público, movido pela necessidade de criar audiências. Ciente de que a democracia só é eficaz se o eleitorado estiver bem informado, assume uma nova orientação para o seu jornal televisivo, em que as insinuações, especulações e polémicas são banidas. O que interessa é a verdade simples. Os factos. 

Era isto que defendiam William Paley e David Sarnoff, o Colombo e o Magalhães do jornalismo televisivo, como o protogonista os apelida. Foram eles que fizeram um acordo com o Congresso para que se criasse uma hora diária de notícias para informar os cidadãos. E assim nascia o jornal televisivo como serviço público.

Não podemos deixar de destacar a seguinte tomada de posição do jornalista:

"não somos empregados de mesa num restaurante, a servir-vos as histórias que pediram da forma como gostam delas. Nem somos contadores que debitam apenas os factos, porque as notícias só são úteis no contexto da humanidade".

No infográfico, o Biblio Tubers deixa algumas pistas de exploração que poderão ser adaptadas e trabalhadas em qualquer área curricular ou disciplinar.

Oiça aqui uma breve apresentação desta proposta do Biblio Tubers:

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Aprender nos Media | Cidadania | Ativismo na escola | AE Ponte de Sor

Propostas de exploração e produção

Fevereiro 23, 2020

Uma das áreas a trabalhar com os alunos em Cidadania e Desenvolvimento é a sustentabilidade que se integra no 6.º Objetivo do Desenvolvimento Sustentável, “A água potável e o saneamento”.

Nesse sentido, o Biblio Tubers apresenta uma proposta criada pela Professora Bibliotecária Paula Valamatos Reis, do Agrupamento de Escolas de Ponte de Sor, que parte da visualização do vídeo “Aquametragem”, que ganhou recentemente um prémio da ONU.

Os alunos serão envolvidos em várias atividades, que os levarão a identificar a utilização que se faz da água, classificando-a como adequada ou inadequada. Desta forma, promove-se a sensibilização para o correto consumo de água potável e fomenta-se a adoção de comportamentos sustentáveis.

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A partir do visionamento do vídeo, os alunos serão, ainda, convidados a ler um livro amigo do ambiente, que foi escrito por alunos do 1º ciclo da Escola de Galveias, do Agrupamento de de Escolas de Ponte de Sor, intitulado “Dá um Abraço à Terra” e ouvirão o podcast criado pelos autores do livro.

No infográfico, são apresentadas estas propostas, bem como as sugestões para criar uma verdadeira campanha em torno da água, a partir das redes sociais.

Oiça, aqui, o podcast criado Professora Bibliotecária Paula Valamatos Reis, do Agrupamento de Escolas de. Ponte de Sor:

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Aprender nos Media | O artigo de opinião | AE Ponte de Sor

Propostas de exploração e produção

Fevereiro 22, 2020

O artigo de opinião tem como propósito apresentar o ponto de vista do(a) autor(a) acerca de um assunto relevante da sociedade. É, por isso, uma tipologia de texto que os alunos devem dominar, pois permite-lhes expressar opiniões sobre o mundo que os rodeia, assumindo uma atitude crítica.

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Nesta proposta, elaborada pela Professora Bibliotecária do Agrupamento de Escolas de Ponte de Sor, Alzira Martins, os alunos são levados a compreender, de forma esclarecida, o mundo que os rodeia, a partir de um texto dos media.

Esta proposta parte da visualização e exploração do vídeo  “O aluno transmedia” para levar os alunos a refletir sobre a importância da utilização do digital na aprendizagem. Comparando a sua situação com a apresentada no vídeo, o aluno é levado a refletir sobre a forma como usa a tecnologia, posicionando-se de forma crítica face à escola que tem e a escola que quer ou que deveria ter.

A partir desta tomada de posição, fundamentada e assente na partilha de ideias com os pares e, eventualmente, na consulta de outros textos dos media, o aluno vai identificar as características do texto de opinião e produzir um.

Dada a envolvência dos alunos nesta atividade, sugere-se a gravação de um podcast para a divulgação do texto e, finalmente, a dinamização de um debate, no auditório da escola, que poderá ser aberto a outras turmas.

 

Oiça, ainda, o podcast da apresentação da proposta, na voz da autora, a professora bibliotecária Alzira Martins, do Agrupamento de Escolas de Ponte de Sor:

Esta atividade já foi posta em prática pela prof.ª bibliotecária como se mostra no blogue Bibliotecas Cool.

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Aprender nos Media | Cidadania | AE Gavião

Propostas de exploração e produção

Fevereiro 20, 2020

Competindo à Escola a preparação adequada para o exercício da cidadania plena, importa sensibilizar os alunos para as atitudes discriminatórias que exercem sobre os seus pares.

Propomos no infográfico a exploração de um vídeo intitulado "A Jornada do DNA" e o debate sobre o tema da raça e da discriminação, complementada pela leitura do livro "As Cores da Cidade Cinzenta.

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No final, os alunos poderão produzir podcasts para divulgar na rádio escolar, vídeos que ficarão disponíveis na página da Biblioteca Escolar e um painel físico de sensibilização para outras turmas/anos, bem como textos em torno da temática “E se fossemos todos azuis?”.

Visualize o vídeo, abaixo:

Oiça aqui o podcast da apresentação da proposta, na voz da autora, a professora bibliotecária Paula Pio, do Agrupamento de Escolas de Gavião:

 

Esta atividade já foi posta em prática pela prof.ª bibliotecária do AE de Castelo de Vide como se mostra no blogue Bibliotecas Cool.

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Aprender nos Media | A entrevista

Propostas de exploração e produção

Fevereiro 09, 2020

O Biblio Tubers traz um novo tipo de texto jornalístico, a Entrevista. 

Dada a diversidade de contextos, formatos e suportes em que uma Entrevista pode ser feita, optou-se por escolher um formato pouco convencional, em que o escritor - José Eduardo Agualusa - responde às questões que lhe são colocadas, sem que o espetador se aperceba destas questões ou mesmo da presença do entrevistador.

No infográfico, o Biblio Tubers sugere a exploração da entrevista através da dinamização de um debate e o envolvimento das disciplinas de Português, Filosofia e Cidadania.

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No final, os alunos poderão ser convidados a criar ou a fazer entrevistas, em formatos fora do comum, mas que se adeqúem à sua divulgação na Web.

A mensagem veiculada nesta Entrevista, pela riqueza do conteúdo e pela atualidade, é um recurso (im)provável para a sala de aula. Este vídeo está disponível na Sala de Streaming "Ler e Escrever" da Rede de Bibliotecas Escolares.

Para além desta entrevista, poderão encontrar outros vídeos sobre a temática (para além do Ler e Escrever a RBE disponibiliza ainda uma Sala de Streaming sobre Cidadania, estando prevista a criação de Salas sobre outros temas).

Uma nota de agrado pela possibilidade que é dada a todos os interessados de disponibilizar nos seus sítios web estas Salas, com vantagens claríssimas para as salas de aula e as bibliotecas escolares. Para além da quantidade e qualidade dos recursos disponibilizados, estas Salas serão atualizadas regularmente.

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E se um livro nos abrir novas formas de olhar a leitura?

Para além do livro e do autor | Olhar o livro para compreender o mundo

Janeiro 26, 2020

 

A criação de uma Rede de Bibliotecas Escolares em Portugal, associada à existência de um Plano Nacional de Leitura, trouxe inúmeros benefícios aos destinatários finais, os alunos.

Uma das atividades mais recorrentes, por todas as escolas do país, é a presença de escritores, ilustradores e até contadores de histórias. E a magia do livro pode acontecer se não cairmos na tentação de escolarizar o momento de partilha, por parte do escritor, e de descoberta, por parte do aluno.

A obrigatoriedade, que muita vezes se constata, de levar o aluno a identificar categorias literárias ou a resumir o texto é quase sempre indutora de desmotivação por parte do aluno, que perde assim a oportunidade de (se) descobrir.

A criação de clubes de leitura, em que o aluno pode partilhar livremente o que lê, independentemente da chancela que o livro tem, ou da sua inclusão, ou não, em listas, pode fomentar verdadeiros fóruns de debate e de descoberta, em que o único foco é a relação daquele aluno com aquele livro.

A título de exemplo o Biblio Tubers apresenta o "Clube de leituras cool" como uma boa prática, em que os livros são apresentados com recurso a uma linguagem multimodal, a que os alunos aderem, por ser a linguagem com que se identificam.

A partir de um clube como este, inúmeras são as possibilidades educativas, sem preocupações de caráter disciplinar, mas antes como forma de levar os alunos a compreender o mundo que os rodeia, a partir de novas formas de olhar.

Para ilustrar esta visão, que é a do Biblio Tubers, partimos da obra "Os livros que devoraram o meu pai" apresentada pelo próprio Afonso Cruz.

O autor fala sobre o livro e, nesta conversa com os alunos, leva-os a percorrer outras obras, de clássicos da literatura mundial. E como a literatura é a porta para o mundo, também a cidadania surge neste monólogo, que nos parece riquíssimo, pois repleto de intertextualidades que favorecem a reflexão sobre temas atuais e que podem levar os alunos a assumir atitudes críticas face ao outro e à sociedade.

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No infográfico, o Biblio Tubers sugere algumas proposta de atividade, a partir desta conversa sobre o livro, que poderão ser trabalhadas em articulação com a biblioteca escolar, em qualquer área das ciências sociais, seja o português, a história, a geografia, ou até a cidadania. 

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Aprender nos Media | A notícia

Propostas de exploração e produção

Janeiro 08, 2020

A notícia é um texto jornalístico que encerra um conteúdo factual, isto é relata acontecimentos de interesse geral de forma objetiva.

No post de hoje, o Biblio Tubers sugere a exploração de uma notícia da revista Exame Informática, intitulada "Facebook vai banir deepfakes".

No infográfico, o Biblio Tubers sugere a exploração inicial, através do levantamento da estrutura da notícia e posterior relação com a mensagem veiculada (redes sociais; desinformação; manipulação da informação).

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Segue-se a fase em que o aluno se assume como produtor, sugerindo-se a criação de um texto dos media. Estas propostas de escrita poderão ser reais ou inventadas:

  • Um mapa de ideias, que ilustre uma notícia sobre as redes sociais;
  • Uma notícia sobre uma descoberta que poderá contribuir para acabar com o problema da desinformação;
  • Um vídeo que replique, com som e imagem, uma notícia sobre a manipulação dos media.

 

Leia a notícia, na íntegra, abaixo.

 

Facebook vai banir deepfakes 

07.01.2020 | por Rui da Rocha Ferreira | Exame Informática

O Facebook vai banir vídeos e imagens manipulados que tenham como objetivo enganar os utilizadores da rede social. A novidade foi partilhada pela própria empresa nesta segunda-feira e há um alvo claro a abater: os vídeos conhecidos como deepfakes.

Segundo a empresa, vão ser banidos os vídeos que «foram editados ou sintetizados – além de ajustamentos para clareza e qualidade – de forma a que não seja aparente para a pessoa comum e provavelmente levariam alguém a pensar que o sujeito do vídeo disse palavras que na realidade não disse», explica a empresa. A tecnológica acrescenta ainda que serão banidos os vídeos que são «um produto de inteligência artificial ou ferramentas de aprendizagem automática que mistura, substitui ou sobrepõe conteúdo num vídeo e que o fazem parecer autêntico».

A Facebook está claramente a declarar guerra aos deepfakes na plataforma. «Embora estes vídeos ainda sejam raros na internet, apresentam um desafio significativo para a nossa indústria e sociedade à medida que a sua utilização aumenta», escreve Monika Bickert, vice-presidente de gestão de políticas globais da gigante norte-americana.

De fora das novas regras ficam os vídeos que são considerados como paródia ou sátira. A empresa explicou ainda que vai ter uma equipa a trabalhar na análise “manual” de denúncias de conteúdos manipulados que sejam feitas pelos utilizadores da rede social.

Além das novas regras, a Facebook sublinha que está a promover a criação de tecnologias para a deteção de deepfakes através de um programa de dez milhões de dólares (cerca de 8,9 milhões de euros) e estabeleceu uma parceria com a agência de notícias Reuters para formar jornalistas em todo o mundo na deteção de vídeos manipulados.

A “mão pesada” da Facebook relativamente aos deepfakes acontece numa altura em que a rede social se prepara para as eleições presidenciais norte-americanas. De recordar que nas eleições anteriores, em 2016, e como resultado do roubo de dados feito pela empresa Cambridge Analytica a vários milhões de utilizadores do Facebook, a rede social foi usada como plataforma de distribuição de desinformação para influenciar a decisão dos eleitores.

in http://exameinformatica.sapo.pt/noticias/internet/2020-01-07-Facebook-vai-banir-deepfakes (acedido a 09/01/2020).

 

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Aprender nos Media | Ativismo

Que implicações tem o ativismo na nossa sociedade?

Dezembro 08, 2019

As redes sociais catapultaram para a ribalta a jovem sueca Greta Thunberg, facto a que os nossos alunos não ficaram, certamente, indiferentes, pelo que o tema do ativismo e a forma como é tratado nos media é um excelente pretexto para trabalhar esta temática, que pode levar os alunos a:

  • Questionarem-se;
  • Questionarem as informações veiculadas nos diferentes media;
  • Pesquisarem informação para distinguirem factos de opiniões;
  • Pensarem de forma crítica;
  • Assumirem posições devidamente fundamentadas;
  • Discutirem temas de relevância social, política, cultural e até económica;
  • Promoverem o debate e a reflexão nas suas escolas / comunidades.

São inúmeras as notícias que podem ser selecionadas pelos professores para trabalharem este tema, contudo o Biblio Tubers gosta de ousar, levando os alunos a contactar com diferentes realidades, visões, pois este confronto pode criar aprendizagens riquíssimas, alargando-lhes os horizontes, a maneira de ver e de se posicionarem perante (e n)o mundo. É por isso que a nossa escolha recai sobre uma crónica que caricaturiza a passagem de Greta por Portugal e o alarido político que provocou, contrastando-a com a personagem do filme de Todd Phillips, Joker.

O texto, pela singularidade da forma como questiona o leitor face à posição que toma perante os factos relatados - "E você, caro leitor, em que mundo está?" -, provoca uma reação quase imediata no leitor, que se vê forçado a uma tomada de posição que só poderá tomar com base em factos que suscitam a reflexão para se encontrar a resposta à questão deixada no final da crónica: "Joker ou Greta, caro leitor?!"

A riqueza do texto, quer na temática, quer nos recursos linguísticos utilizados, pode ser trabalhada de diferentes formas, propondo-se aqui a que se descreve no infográfico e que será também apresentada no podcast.

gretaversusjoker.png

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Pode ler na integra, a crónica referida acima, aqui:

Greta versus Joker
Quem venera quem?

As últimas notícias saídas a público sobre as reações do poder político a propósito da vinda de Greta a Portugal parecem saídas de um filme.

Sabe, caro leitor, aqueles filmes em que o realizador, sem meios, atores desconhecidos e um guião muito pobre, tem de fazer "render o peixe"?

Este é o caso dos nossos políticos que, aproveitando o protagonismo de uma adolescente que se tornou viral por todo o mundo, não perde a oportunidade de se lhe colar, pouco preocupado com as questões ambientais, mas muito mais com a notoriedade que tal visita lhes poderá trazer.

Este é o lado cor de rosa, caro leitor!

Depois, temos o dark side, o mundo dos oprimidos, mal tratados, ignorados, espezinhados, usados e gozados. O mundo que é tão bem retratado no fantástico filme de Todd Phillips, Joker.

E você, caro leitor, em que mundo está?

O mundo em que os problemas que se vivem atualmente se esfumam, para se "brincar" ao ativismo, bem patente na carta que o ministro do ambiente português escreveu à ativista “Querida Greta, obrigada pelo teu ativismo"  e largamente alimentado pelos media:

Ou, o mundo real? O do suor! O da lágrima! O da dor! O do desespero de quem é esquecido, tal como retratado no Joker:

Tal como o Joker, face ao mundo em que vivemos, quase duvidamos da nossa própria existência, num sistema cada vez mais falido em que a normalidade é o aceitar da anormalidade.

Afinal, "somos todos palhaços!" como diz o Joker

PS. Fónix! É demais para ser verdade! Afinal quem são os palhaços? Os que aceitam rindo? Os que não têm capacidade para reagir? Os Trump deste mundo, decisores que estão um pouco por todo o lado?

Joker ou Greta, caro leitor?!

 

 

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Aprender nos Media | O discurso publicitário

Propostas de exploração e produção

Novembro 17, 2019

Este tipo de texto dos Media, pela riqueza da mensagem e dos recursos que utiliza - som, imagem, personagens, narrativa... -, permite a sua exploração em diferentes contextos e com públicos diversificados.

No infográfico, o Biblio Tubers sugere a exploração inicial, através do levantamento da estrutura da narrativa e posterior relação com o ciclo de vida da personagem, podendo também ser feito o levantamento dos momentos chave com a identificação dos recursos utilizados (texto, imagem e som).

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Segue-se a fase em que o aluno se assume como produtor, sugerindo-se a criação de um texto publicitário, que deverá adequar-se aos Media. Esta proposta de escrita poderá ser:

  • um pequeno texto publicitário;
  • uma pequena narrativa que "promova" um produto/serviço à escolha do aluno;
  • um vídeo, à semelhança do que se apresenta neste post.

Visualize o vídeo, abaixo:

 

Oiça aqui o podcast da apresentação da proposta:

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Aprender nos Media | Polígrafo na Escola

Projeto sobre (des)informação online

Novembro 10, 2019

Em setembro de 2019, a UNICEF lançou Uma carta aberta às crianças de todo o mundo, onde alerta os adultos e "sobretudo" os educadores para os desafios emergentes que vão afetar as crianças:

1. A desinformação online;

2. As competências futuras para a empregabilidade futura;

3. A proteção dos dados pessoais e a privacidade online;

4. Os conflitos prolongados;

5. A crise climática;

6. O declínio da saúde mental;

7. A migração em massa;

8. Apatridia.

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Esta carta tem todas as características para se assumir como um recurso em todas as áreas disciplinares, ou, mesmo, como o ponto de partida para a criação de projetos (nos domínios da autonomia curricular, em oferta de escola, em oferta complementar, por exemplo), pela atualidade e pertinência de que se reveste.

O Biblio Tubers propõe a criação de um projeto de Agrupamento - Polígrafo na Escola - , onde todas as áreas disciplinares, projetos, clubes e biblioteca escolar podem participar, num verdadeiro exercício de democracia, em que os alunos criam aprendizagens em torno dos temas que dominam o mundo atual.

Para além de se trabalhar de forma efetiva a cidadania, o Polígrafo permitirá aos alunos adaptarem-se à mudança de forma consciente e crítica, através da busca de factos que sustentem a veracidade da informação veiculada nos Media.

O infográfico aponta pistas que deverão ser adequadas a cada contexto, devendo o produto final ser divulgado por toda a escola e comunidade escolar, através de canais de televisão, rádio, canal de youtube, placards, sítio web, redes sociais...

Caso desenvolva este, ou um projeto semelhante, na sua Escola, descreva-o e/ou indique-nos o link - nos comentários a este post - para que o possamos divulgar no colaboratório Biblio tubers.

Oiça o podcast para conhecer a proposta para o "Polígrafo na Escola"  e para completar a informação do nosso infográfico.

Pode também ler a carta da UNICEF aqui:

Uma carta aberta às crianças de todo o mundo
“8 razões de preocupação e esperança”

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Conflitos prolongados, crise climática, aumento de doenças mentais e desinformação online entre as maiores ameaças emergentes para as crianças.

Numa carta aberta, que marca os 30 anos desde a adopção da Convenção sobre Direitos da Criança, a Directora Executiva da UNICEF alerta para os principais desafios que as crianças enfrentam no futuro.

Os conflitos prolongados, o agravamento da crise climática, o aumento das doenças mentais nos jovens, e a desinformação online são algumas das ameaças globais mais preocupantes no que diz respeito às crianças, disse hoje a UNICEF numa carta aberta escrita pela sua Directora Executiva, Henrietta Fore.

Para além das ameaças aos jovens já conhecidas, como o acesso à educação, a pobreza, a desigualdade e a discriminação, a carta alerta para novas ameaças aos direitos das crianças e aponta um caminho para aumentar esforços que respondam a estas ameaças. A carta faz parte da celebração, pela UNICEF, do 30º aniversário da Convenção sobre os Direitos da Criança - o tratado de direitos humanos mais amplamente ratificado no mundo.

“As crianças de hoje estão a enfrentar novos desafios e mudanças globais que eram inimagináveis para os seus pais,” escreve Henrietta Fore. “O clima está a mudar de forma irreconhecível. A desigualdade está a acentuar-se. A tecnologia está a mudar a maneira como vemos o mundo. E cada vez mais famílias estão a migrar. A infância mudou, e nós precisamos de nos adaptar a essa mudança.”

A carta identifica oito desafios emergentes para as crianças do mundo: conflitos prolongados; poluição e crise climática; declínio na saúde mental; migração em massa e movimentos populacionais; apatridia; competências futuras para empregabilidade futura; protecção de dados pessoais e privacidade online; e desinformação online.

Sobre o conflito, a carta sublinha que o número de países em conflito é o mais alto de sempre desde a adopção da Convenção sobre os Direitos das Crianças em 1989, com uma em quatro crianças a viverem em países afectados por violência ou desastres.

No que diz respeito às alterações climáticas, a carta alerta para o facto das crianças já estarem a passar pela destruição do planeta e pela crise climática global, que poderá colocar em causa os progressos feitos no âmbito da sobrevivência e do desenvolvimento infantil nos últimos 30 anos. O aumento das situações de clima extremo e ar tóxico, a seca prolongada e as rápidas inundações fazem parte desta crise e afectam desproporcionadamente as crianças mais pobres e vulneráveis.

A UNICEF tem vindo a trabalhar para ajudar a mitigar o impacto da crise climática em países de todo o mundo. Na Etiópia, por exemplo, a UNICEF foi pioneira na introdução de novas tecnologias para mapear água subterrânea e está a desenvolver soluções para comunidades com escassez crónica de água. No Malawi, a UNICEF desenvolveu um sistema duradouro e ecológico, usando energia solar para melhorar o acesso das comunidades a água limpa. No entanto, ainda há muito a fazer para desacelerar as alterações climáticas.

“Os governos e as empresas têm que trabalhar em conjunto para reduzir o consumo de combustíveis fósseis, desenvolver sistemas agrícolas, industriais e de transporte mais limpos e investir na expansão de fontes de energia renováveis” acrescenta Fore.

A carta também expressa a preocupação com facto de as crianças virem a crescer num mundo digital repleto de desinformação online. Por exemplo, a tecnologia denominada “deep-fake” utiliza técnicas de inteligência artificial para criar conteúdos falsos de áudio e vídeo credíveis, com muita facilidade. A carta reforça ainda que um ambiente online, onde a verdade pode tornar-se indistinta da ficção, tem o potencial de diminuir a confiança em instituições e fontes de informação, e tem vindo a distorcer o debate democrático, as intenções de voto, e a semear dúvidas sobre outros grupos étnicos, religiosos e sociais.

A desinformação online já está a deixar as crianças vulneráveis a abusos e outras formas de exploração; distorcendo o debate democrático; e, em algumas comunidades, provocando o regresso de doenças mortais pela falta de confiança na vacinação devido à desinformação – cujos resultados podem levar a uma geração 

Aceder à carta completa ( em inglês)

Referência: Unicef. (2019) pt. Retrieved 10 November 2019, from https://unicef.pt/actualidade/noticias/carta-aberta/

 

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