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Biblio Tubers

Pensamos a escola como sistema aberto, capaz de refletir a sociedade e de responder aos desafios contemporâneos. Acreditamos no poder da partilha e das redes.

Biblio Tubers

Pensamos a escola como sistema aberto, capaz de refletir a sociedade e de responder aos desafios contemporâneos. Acreditamos no poder da partilha e das redes.

Aprender com os Media | Cidadania e intervenção | AE Nisa

Uma proposta de escrita/intervenção

Fevereiro 26, 2020

Esta proposta de trabalho pode ser implementada em qualquer ano curricular, no âmbito da componente de Cidadania e Desenvolvimento ou DAC (tendo por base os 17 ODS e os Domínios de Cidadania e Desenvolvimento – Direitos humanos, multiculturalidade, igualdade de género, sexualidade, saúde, voluntariado, empreendedorismo).

Para além da utilização adequada dos media, pretende-se  também que seja a motivação para criar gosto pelo cinema, pela leitura e reflexão cada vez mais autónoma e crítica.

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A proposta de exploração, criada pela professora bibliotecária do Agrupamento de Escolas de Nisa, Fátima Dias, parte da visualização da curta “História trágica com final feliz”, de Regina Pessoa.

Segue-se uma fase de partilha de  vivências dos alunos, com o que pensam, sentem e imaginam, convocando as experiências vividas “dentro” e “fora” do filme, no domínio dos valores éticos.

Posteriormente, os alunos são levados a analisar diferentes media e a identificar curtas/documentários/notícias… a partir dos quais possam redigir diferentes tipologias de texto.

 

História trágica com final feliz (de Regina Pessoa)

Oiça, aqui, o podcast criado pela Professora Bibliotecária Fátima Dias, do Agrupamento de Escolas de Nisa:

 

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Aprender nos media | Texto de opinião | AE Mação

Propostas de exploração e produção

Fevereiro 26, 2020

Nesta proposta de trabalho que parte dos Media, os alunos são levados numa viagem pela história da escrita, do livro e da biblioteca. 

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Uma proposta de exploração e produção elaborada pelo professor bibliotecário do Agrupamento de Escolas de Mação, António Bento, que promove a reflexão sobre a forma como a biblioteca foi vista ao longo dos tempos e o papel que assume na sociedade atual.

A partir da visualização do vídeo “Nascido para ler - Eu quero a minha Biblioteca”, os alunos são levados a refletir sobre a importância da biblioteca na escola. Dadas as características do texto, com uma descrição cronológica da evolução da escrita e dos seus suportes, este vídeo poderá também ser trabalhado na disciplina de história.

Na proposta de exploração, os alunos serão convidados a criar um texto de opinião e um podcast, sobre a importância da biblioteca na escola.

Oiça, aqui, o podcast criado pelo Professor Bibliotecário António Bento, do Agrupamento de Escolas de Mação:

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Aprender nos media | O jornalismo como serviço público

Informar e educar | O papel dos media

Fevereiro 26, 2020

Na sequência do post O polígrafo na escola, o Biblio Tubers traz hoje um excelente recurso para levar os alunos a refletir sobre o papel que os media têm para informar e educar os cidadãos.

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É um pequeno excerto da série The Newsroom (temporada 1, episódio 3), protagonizado pelo jornalista Will McAvoy (representado pelo ator Jeff Daniels) e que é utilizado aqui para fins educativos.

O jornalista assume que falhou perante a missão de informar o público, movido pela necessidade de criar audiências. Ciente de que a democracia só é eficaz se o eleitorado estiver bem informado, assume uma nova orientação para o seu jornal televisivo, em que as insinuações, especulações e polémicas são banidas. O que interessa é a verdade simples. Os factos. 

Era isto que defendiam William Paley e David Sarnoff, o Colombo e o Magalhães do jornalismo televisivo, como o protogonista os apelida. Foram eles que fizeram um acordo com o Congresso para que se criasse uma hora diária de notícias para informar os cidadãos. E assim nascia o jornal televisivo como serviço público.

Não podemos deixar de destacar a seguinte tomada de posição do jornalista:

"não somos empregados de mesa num restaurante, a servir-vos as histórias que pediram da forma como gostam delas. Nem somos contadores que debitam apenas os factos, porque as notícias só são úteis no contexto da humanidade".

No infográfico, o Biblio Tubers deixa algumas pistas de exploração que poderão ser adaptadas e trabalhadas em qualquer área curricular ou disciplinar.

Oiça aqui uma breve apresentação desta proposta do Biblio Tubers:

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Aprender nos Media | Cidadania | Ativismo na escola | AE Ponte de Sor

Propostas de exploração e produção

Fevereiro 23, 2020

Uma das áreas a trabalhar com os alunos em Cidadania e Desenvolvimento é a sustentabilidade que se integra no 6.º Objetivo do Desenvolvimento Sustentável, “A água potável e o saneamento”.

Nesse sentido, o Biblio Tubers apresenta uma proposta criada pela Professora Bibliotecária Paula Valamatos Reis, do Agrupamento de Escolas de Ponte de Sor, que parte da visualização do vídeo “Aquametragem”, que ganhou recentemente um prémio da ONU.

Os alunos serão envolvidos em várias atividades, que os levarão a identificar a utilização que se faz da água, classificando-a como adequada ou inadequada. Desta forma, promove-se a sensibilização para o correto consumo de água potável e fomenta-se a adoção de comportamentos sustentáveis.

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A partir do visionamento do vídeo, os alunos serão, ainda, convidados a ler um livro amigo do ambiente, que foi escrito por alunos do 1º ciclo da Escola de Galveias, do Agrupamento de de Escolas de Ponte de Sor, intitulado “Dá um Abraço à Terra” e ouvirão o podcast criado pelos autores do livro.

No infográfico, são apresentadas estas propostas, bem como as sugestões para criar uma verdadeira campanha em torno da água, a partir das redes sociais.

Oiça, aqui, o podcast criado Professora Bibliotecária Paula Valamatos Reis, do Agrupamento de Escolas de. Ponte de Sor:

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Aprender nos Media | O artigo de opinião | AE Ponte de Sor

Propostas de exploração e produção

Fevereiro 22, 2020

O artigo de opinião tem como propósito apresentar o ponto de vista do(a) autor(a) acerca de um assunto relevante da sociedade. É, por isso, uma tipologia de texto que os alunos devem dominar, pois permite-lhes expressar opiniões sobre o mundo que os rodeia, assumindo uma atitude crítica.

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Nesta proposta, elaborada pela Professora Bibliotecária do Agrupamento de Escolas de Ponte de Sor, Alzira Martins, os alunos são levados a compreender, de forma esclarecida, o mundo que os rodeia, a partir de um texto dos media.

Esta proposta parte da visualização e exploração do vídeo  “O aluno transmedia” para levar os alunos a refletir sobre a importância da utilização do digital na aprendizagem. Comparando a sua situação com a apresentada no vídeo, o aluno é levado a refletir sobre a forma como usa a tecnologia, posicionando-se de forma crítica face à escola que tem e a escola que quer ou que deveria ter.

A partir desta tomada de posição, fundamentada e assente na partilha de ideias com os pares e, eventualmente, na consulta de outros textos dos media, o aluno vai identificar as características do texto de opinião e produzir um.

Dada a envolvência dos alunos nesta atividade, sugere-se a gravação de um podcast para a divulgação do texto e, finalmente, a dinamização de um debate, no auditório da escola, que poderá ser aberto a outras turmas.

 

Oiça, ainda, o podcast da apresentação da proposta, na voz da autora, a professora bibliotecária Alzira Martins, do Agrupamento de Escolas de Ponte de Sor:

Esta atividade já foi posta em prática pela prof.ª bibliotecária como se mostra no blogue Bibliotecas Cool.

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Aprender nos Media | Cidadania | AE Gavião

Propostas de exploração e produção

Fevereiro 20, 2020

Competindo à Escola a preparação adequada para o exercício da cidadania plena, importa sensibilizar os alunos para as atitudes discriminatórias que exercem sobre os seus pares.

Propomos no infográfico a exploração de um vídeo intitulado "A Jornada do DNA" e o debate sobre o tema da raça e da discriminação, complementada pela leitura do livro "As Cores da Cidade Cinzenta.

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No final, os alunos poderão produzir podcasts para divulgar na rádio escolar, vídeos que ficarão disponíveis na página da Biblioteca Escolar e um painel físico de sensibilização para outras turmas/anos, bem como textos em torno da temática “E se fossemos todos azuis?”.

Visualize o vídeo, abaixo:

Oiça aqui o podcast da apresentação da proposta, na voz da autora, a professora bibliotecária Paula Pio, do Agrupamento de Escolas de Gavião:

 

Esta atividade já foi posta em prática pela prof.ª bibliotecária do AE de Castelo de Vide como se mostra no blogue Bibliotecas Cool.

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Aprender nos Media | A entrevista

Propostas de exploração e produção

Fevereiro 09, 2020

O Biblio Tubers traz um novo tipo de texto jornalístico, a Entrevista. 

Dada a diversidade de contextos, formatos e suportes em que uma Entrevista pode ser feita, optou-se por escolher um formato pouco convencional, em que o escritor - José Eduardo Agualusa - responde às questões que lhe são colocadas, sem que o espetador se aperceba destas questões ou mesmo da presença do entrevistador.

No infográfico, o Biblio Tubers sugere a exploração da entrevista através da dinamização de um debate e o envolvimento das disciplinas de Português, Filosofia e Cidadania.

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No final, os alunos poderão ser convidados a criar ou a fazer entrevistas, em formatos fora do comum, mas que se adeqúem à sua divulgação na Web.

A mensagem veiculada nesta Entrevista, pela riqueza do conteúdo e pela atualidade, é um recurso (im)provável para a sala de aula. Este vídeo está disponível na Sala de Streaming "Ler e Escrever" da Rede de Bibliotecas Escolares.

Para além desta entrevista, poderão encontrar outros vídeos sobre a temática (para além do Ler e Escrever a RBE disponibiliza ainda uma Sala de Streaming sobre Cidadania, estando prevista a criação de Salas sobre outros temas).

Uma nota de agrado pela possibilidade que é dada a todos os interessados de disponibilizar nos seus sítios web estas Salas, com vantagens claríssimas para as salas de aula e as bibliotecas escolares. Para além da quantidade e qualidade dos recursos disponibilizados, estas Salas serão atualizadas regularmente.

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E se um livro nos abrir novas formas de olhar a leitura?

Para além do livro e do autor | Olhar o livro para compreender o mundo

Janeiro 26, 2020

 

A criação de uma Rede de Bibliotecas Escolares em Portugal, associada à existência de um Plano Nacional de Leitura, trouxe inúmeros benefícios aos destinatários finais, os alunos.

Uma das atividades mais recorrentes, por todas as escolas do país, é a presença de escritores, ilustradores e até contadores de histórias. E a magia do livro pode acontecer se não cairmos na tentação de escolarizar o momento de partilha, por parte do escritor, e de descoberta, por parte do aluno.

A obrigatoriedade, que muita vezes se constata, de levar o aluno a identificar categorias literárias ou a resumir o texto é quase sempre indutora de desmotivação por parte do aluno, que perde assim a oportunidade de (se) descobrir.

A criação de clubes de leitura, em que o aluno pode partilhar livremente o que lê, independentemente da chancela que o livro tem, ou da sua inclusão, ou não, em listas, pode fomentar verdadeiros fóruns de debate e de descoberta, em que o único foco é a relação daquele aluno com aquele livro.

A título de exemplo o Biblio Tubers apresenta o "Clube de leituras cool" como uma boa prática, em que os livros são apresentados com recurso a uma linguagem multimodal, a que os alunos aderem, por ser a linguagem com que se identificam.

A partir de um clube como este, inúmeras são as possibilidades educativas, sem preocupações de caráter disciplinar, mas antes como forma de levar os alunos a compreender o mundo que os rodeia, a partir de novas formas de olhar.

Para ilustrar esta visão, que é a do Biblio Tubers, partimos da obra "Os livros que devoraram o meu pai" apresentada pelo próprio Afonso Cruz.

O autor fala sobre o livro e, nesta conversa com os alunos, leva-os a percorrer outras obras, de clássicos da literatura mundial. E como a literatura é a porta para o mundo, também a cidadania surge neste monólogo, que nos parece riquíssimo, pois repleto de intertextualidades que favorecem a reflexão sobre temas atuais e que podem levar os alunos a assumir atitudes críticas face ao outro e à sociedade.

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No infográfico, o Biblio Tubers sugere algumas proposta de atividade, a partir desta conversa sobre o livro, que poderão ser trabalhadas em articulação com a biblioteca escolar, em qualquer área das ciências sociais, seja o português, a história, a geografia, ou até a cidadania. 

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Aprender nos Media | A notícia

Propostas de exploração e produção

Janeiro 08, 2020

A notícia é um texto jornalístico que encerra um conteúdo factual, isto é relata acontecimentos de interesse geral de forma objetiva.

No post de hoje, o Biblio Tubers sugere a exploração de uma notícia da revista Exame Informática, intitulada "Facebook vai banir deepfakes".

No infográfico, o Biblio Tubers sugere a exploração inicial, através do levantamento da estrutura da notícia e posterior relação com a mensagem veiculada (redes sociais; desinformação; manipulação da informação).

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Segue-se a fase em que o aluno se assume como produtor, sugerindo-se a criação de um texto dos media. Estas propostas de escrita poderão ser reais ou inventadas:

  • Um mapa de ideias, que ilustre uma notícia sobre as redes sociais;
  • Uma notícia sobre uma descoberta que poderá contribuir para acabar com o problema da desinformação;
  • Um vídeo que replique, com som e imagem, uma notícia sobre a manipulação dos media.

 

Leia a notícia, na íntegra, abaixo.

 

Facebook vai banir deepfakes 

07.01.2020 | por Rui da Rocha Ferreira | Exame Informática

O Facebook vai banir vídeos e imagens manipulados que tenham como objetivo enganar os utilizadores da rede social. A novidade foi partilhada pela própria empresa nesta segunda-feira e há um alvo claro a abater: os vídeos conhecidos como deepfakes.

Segundo a empresa, vão ser banidos os vídeos que «foram editados ou sintetizados – além de ajustamentos para clareza e qualidade – de forma a que não seja aparente para a pessoa comum e provavelmente levariam alguém a pensar que o sujeito do vídeo disse palavras que na realidade não disse», explica a empresa. A tecnológica acrescenta ainda que serão banidos os vídeos que são «um produto de inteligência artificial ou ferramentas de aprendizagem automática que mistura, substitui ou sobrepõe conteúdo num vídeo e que o fazem parecer autêntico».

A Facebook está claramente a declarar guerra aos deepfakes na plataforma. «Embora estes vídeos ainda sejam raros na internet, apresentam um desafio significativo para a nossa indústria e sociedade à medida que a sua utilização aumenta», escreve Monika Bickert, vice-presidente de gestão de políticas globais da gigante norte-americana.

De fora das novas regras ficam os vídeos que são considerados como paródia ou sátira. A empresa explicou ainda que vai ter uma equipa a trabalhar na análise “manual” de denúncias de conteúdos manipulados que sejam feitas pelos utilizadores da rede social.

Além das novas regras, a Facebook sublinha que está a promover a criação de tecnologias para a deteção de deepfakes através de um programa de dez milhões de dólares (cerca de 8,9 milhões de euros) e estabeleceu uma parceria com a agência de notícias Reuters para formar jornalistas em todo o mundo na deteção de vídeos manipulados.

A “mão pesada” da Facebook relativamente aos deepfakes acontece numa altura em que a rede social se prepara para as eleições presidenciais norte-americanas. De recordar que nas eleições anteriores, em 2016, e como resultado do roubo de dados feito pela empresa Cambridge Analytica a vários milhões de utilizadores do Facebook, a rede social foi usada como plataforma de distribuição de desinformação para influenciar a decisão dos eleitores.

in http://exameinformatica.sapo.pt/noticias/internet/2020-01-07-Facebook-vai-banir-deepfakes (acedido a 09/01/2020).

 

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Aprender nos Media | Ativismo

Que implicações tem o ativismo na nossa sociedade?

Dezembro 08, 2019

As redes sociais catapultaram para a ribalta a jovem sueca Greta Thunberg, facto a que os nossos alunos não ficaram, certamente, indiferentes, pelo que o tema do ativismo e a forma como é tratado nos media é um excelente pretexto para trabalhar esta temática, que pode levar os alunos a:

  • Questionarem-se;
  • Questionarem as informações veiculadas nos diferentes media;
  • Pesquisarem informação para distinguirem factos de opiniões;
  • Pensarem de forma crítica;
  • Assumirem posições devidamente fundamentadas;
  • Discutirem temas de relevância social, política, cultural e até económica;
  • Promoverem o debate e a reflexão nas suas escolas / comunidades.

São inúmeras as notícias que podem ser selecionadas pelos professores para trabalharem este tema, contudo o Biblio Tubers gosta de ousar, levando os alunos a contactar com diferentes realidades, visões, pois este confronto pode criar aprendizagens riquíssimas, alargando-lhes os horizontes, a maneira de ver e de se posicionarem perante (e n)o mundo. É por isso que a nossa escolha recai sobre uma crónica que caricaturiza a passagem de Greta por Portugal e o alarido político que provocou, contrastando-a com a personagem do filme de Todd Phillips, Joker.

O texto, pela singularidade da forma como questiona o leitor face à posição que toma perante os factos relatados - "E você, caro leitor, em que mundo está?" -, provoca uma reação quase imediata no leitor, que se vê forçado a uma tomada de posição que só poderá tomar com base em factos que suscitam a reflexão para se encontrar a resposta à questão deixada no final da crónica: "Joker ou Greta, caro leitor?!"

A riqueza do texto, quer na temática, quer nos recursos linguísticos utilizados, pode ser trabalhada de diferentes formas, propondo-se aqui a que se descreve no infográfico e que será também apresentada no podcast.

gretaversusjoker.png

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Pode ler na integra, a crónica referida acima, aqui:

Greta versus Joker
Quem venera quem?

As últimas notícias saídas a público sobre as reações do poder político a propósito da vinda de Greta a Portugal parecem saídas de um filme.

Sabe, caro leitor, aqueles filmes em que o realizador, sem meios, atores desconhecidos e um guião muito pobre, tem de fazer "render o peixe"?

Este é o caso dos nossos políticos que, aproveitando o protagonismo de uma adolescente que se tornou viral por todo o mundo, não perde a oportunidade de se lhe colar, pouco preocupado com as questões ambientais, mas muito mais com a notoriedade que tal visita lhes poderá trazer.

Este é o lado cor de rosa, caro leitor!

Depois, temos o dark side, o mundo dos oprimidos, mal tratados, ignorados, espezinhados, usados e gozados. O mundo que é tão bem retratado no fantástico filme de Todd Phillips, Joker.

E você, caro leitor, em que mundo está?

O mundo em que os problemas que se vivem atualmente se esfumam, para se "brincar" ao ativismo, bem patente na carta que o ministro do ambiente português escreveu à ativista “Querida Greta, obrigada pelo teu ativismo"  e largamente alimentado pelos media:

Ou, o mundo real? O do suor! O da lágrima! O da dor! O do desespero de quem é esquecido, tal como retratado no Joker:

Tal como o Joker, face ao mundo em que vivemos, quase duvidamos da nossa própria existência, num sistema cada vez mais falido em que a normalidade é o aceitar da anormalidade.

Afinal, "somos todos palhaços!" como diz o Joker

PS. Fónix! É demais para ser verdade! Afinal quem são os palhaços? Os que aceitam rindo? Os que não têm capacidade para reagir? Os Trump deste mundo, decisores que estão um pouco por todo o lado?

Joker ou Greta, caro leitor?!

 

 

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