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Biblio Tubers

Pensamos a escola como sistema aberto, capaz de refletir a sociedade e de responder aos desafios contemporâneos. Acreditamos no poder da partilha e das redes.

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Pensamos a escola como sistema aberto, capaz de refletir a sociedade e de responder aos desafios contemporâneos. Acreditamos no poder da partilha e das redes.

Aprender ao longo da vida através de ambientes pessoais de aprendizagem

O que pensa de aprender ao longo da vida?

Julho 29, 2021

 

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Autores: Thiago Baesso ProcaciSean Wolfgand Matsui SiqueiraBernardo Pereira Nunes

 

Muitos de nós descrevemo-nos com termos que moldam a nossa identidade. É comum ouvir pessoas dizer “eu sou músico”, e esse comportamento confere à pessoa uma sensação de pertença a algum grupo. Outros preferem descrever-se através das suas características ou estilo de vida, tais como extrovertido, vegetariano, inteligente, e cada classificação equivale a algo peculiar de cada indivíduo.

Vivemos no mundo líquido, de incertezas, e, pela primeira vez, temos dificuldades em saber o que ensinar às futuras gerações. Tudo muda rapidamente e as informações tornam-se obsoletas a uma velocidade impressionante. O que ensinar? Sabemos quais serão as profissões necessárias nos próximos 30 anos? Não temos a resposta. Por isso, talvez seja o momento de nos descrevermos mais frequentemente como “eternos aprendizes”.

Abraçar a ideia de aprender para sempre pode soar estranho, pois quebra o conceito da aprendizagem tradicional, centrada no professor, cuja presença materializava a ideia do aprender. Seria ótimo ter sempre um bom professor ao lado fazendo a mediação entre o aluno e o conhecimento, não é? Entretanto, aprender ao longo da vida também implica a ausência de tutores em muitos momentos, caracterizando um estilo de aprendizagem mais informal.

Assim, como avalio a minha trajetória de aprendizagem ao longo da vida? Como sei se aprendi? Nesse sentido, os ambientes pessoais de aprendizagem surgem para endereçar tais questões.

Se está interessado, convidamo-lo a apreciar a leitura deste capítulo. ...

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Índice:

  1. CIBERESPAÇO E APRENDIZAGEM CONTÍNUA
  2. O HISTÓRICO DO CONCEITO DE AMBIENTES PESSOAIS DE APRENDIZAGEM
  3. DESAFIOS TECNOLÓGICOS
  4. DESAFIOS PEDAGÓGICOS
  5. PROPOSTAS DE AMBIENTES PESSOAIS DE APRENDIZAGEM
  6.  CONCLUSÃO
  • Resumo
  • Leituras Recomendadas
  • Exercícios
  • Notas
  • Referências
  • Autoria

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Que recuperação de aprendizagens?

O papel dos professores no sucesso das aprendizagens dos alunos

Julho 04, 2021

O último ano tem sido pródigo em anúncio de medidas de consolidação e recuperação de aprendizagens e capacitação de professores.

Neste momento, milhares de professores por todo o país estão a frequentar ações de formação, no âmbito do Plano de Transição Digital na Educação.

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Sabemos, contudo, com base em relatórios, estudos e saber empírico, que estas medidas pouco impacto terão no sucesso das aprendizagens dos alunos se não houver uma vontade forte de mudança:

  • das escolas, como organizações que devem liderar de forma concertada a mudança, ouvindo e envolvendo todos os atores educativos;
  • dos professores, como especialistas da sua área de ensino que devem manter-se atualizados e, de forma resiliente, esclarecida e fundamentada, devem implementar pequenas mas significativas mudanças, avaliando a cada momento o seu impacto junto dos alunos.

O lançamento do Plano 21|23 Escola+ poderá ser a oportunidade para:

  • diagnosticar de forma clara os problemas existentes em cada uma das áreas disciplinares (não basta fazer uma listagem de aprendizagens essenciais para que o diagnóstico seja eficaz);
  • ouvir os especialistas, aqueles que conhecem a realidade dos seus alunos, os professores (o que precisam ou o que é preciso para que os seus alunos aprendam mais e melhor);
  • delinear O Plano, isto é aquele que responde ao diagnóstico e que tem em conta, nas linhas de atuação, as sugestões dos professores;
  • envolver todos os atores educativos na implementação, monitorização e avaliação deste Plano.

 

O Plano 21|23 Escola+ está estruturado em três eixos - Ensinar e Aprender / Apoiar as Comunidades Educativas / Conhecer e Avaliar - e vários domínios com propostas de ações que visam apresentar caminhos em várias áreas de aprendizagem.

Algumas destas propostas podem ser o ponto de partida para ações a implementar em cada escola, mas não podem ser vistas como uma receita, isto é, têm de ser adequadas à realidade específica de cada escola e apropriadas, sentidas como suas, pelos professores.

E são estes profissionais - os professores - que fazem a diferença na escola.

Para eles deixamos uma sugestão sobre a aprendizagem ao longo da vida, da autoria de John Spencer, para que continuem, de forma autónoma, a apostar no seu desenvolvimento profissional contínuo, o que implica dominar os processos de curadoria digital.

A este propósito vale a pena ler a entrevista a António da Nóvoa,  António Nóvoa: aprendizagem precisa considerar o sentir | Reitor honorário da Universidade de Lisboa alerta que a escola não deve voltar ao que era antes, mas corre o risco de ficar ainda pior se a ênfase na tecnologia e personalização substituir o sentir e o fazer comum

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