Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

Biblio Tubers

Pensamos a escola como sistema aberto, capaz de refletir a sociedade e de responder aos desafios contemporâneos. Acreditamos no poder da partilha e das redes.

Biblio Tubers

Pensamos a escola como sistema aberto, capaz de refletir a sociedade e de responder aos desafios contemporâneos. Acreditamos no poder da partilha e das redes.

Reconfigurar a biblioteca escolar | boas práticas

Biblioteca móvel na Escola Secundária de Ponte de Sor

Outubro 31, 2019

bib.JPG

Na sequência do artigo Reconfigurar a Biblioteca Escolar, têm surgido várias iniciativas que mostram a vontade de mudar e implementar um novo paradigma, através da criação de bibliotecas móveis.

O exemplo que o Biblio Tubers aqui apresenta chega-nos de Ponte de Sor, com a criação de uma “Banca da Leitura” que disponibiliza livros, BDs, revistas, jornais… Esta banca desloca-se pelo amplo corredor central da escola, criando espaços informais e descontraídos de leitura.

Foi construída com a ajuda dos alunos da Unidade de Ensino Especial, que pintaram caixas de cores alegres e que chamam até si alunos, professores, funcionários e até visitantes que por ali passam.

No sentido de divulgar e dinamizar a biblioteca móvel, serão dinamizados momentos de leitura e pequenos concursos. Também se simplificou o procedimento de empréstimo para facilitar a leitura.

Com a esta “banca” a Biblioteca Escolar pretende aumentar os hábitos de leitura e desenvolver uma cultura de saber na escola.

 

A Biblioteca Móvel na voz  de Alzira Martins,  professora bibliotecária do Agrupamento de Escolas de Ponte de Sor.

Licença Creative Commons
Este trabalho está licenciado com uma Licença Creative Commons - Atribuição-NãoComercial 4.0 Internacional.

Mitos sobre o impacto dos Media nos jovens

New findings suggest angst over the technology is misplaced, in Scientific American

Outubro 27, 2019

 

 

media1.png

Clique na imagem para a ver maior

 O artigo da revista Scientific American, que aqui se apresenta, acaba com alguns dos mitos que se criaram, em torno da utilização dos media, pelos jovens.

Este artigo intitulado "Os Media não destruiram a geração" está organizado em 4 partes:

- O medo da tecnologia;

- Uma estrada de dois sentidos;

- A geração Z, e

- Media 2.0.

O artigo mostra que os receios que se criaram em torno da utlização dos Media é quase sempre infundado.

 

Oiça o comentário do Biblio Tubers sobre este artigo:

 

Leia o artigo na íntegra, abaixo.

Social Media Has Not Destroyed A Generation  

New findings suggest angst over the technology is misplaced

AUTHOR

Lydia Denworth

IN BRIEF

  • Anxiety about the effects of social media on young people has risen to such an extreme that giving children smartphones is sometimes equated to handing them a gram of cocaine. The reality is much less alarming.
  • A close look at social media use shows that most young texters and Instagrammers are fine. Heavy use can lead to problems, but many early studies and news headlines have overstated dangers and omitted context.
  • Researchers are now examining these diverging viewpoints, looking for nuance and developing better methods for measuring whether social media and related technologies have any meaningful impact on mental health.

It was the headlines that most upset Amy Orben. In 2017, when she was a graduate student in experimental psychology at the University of Oxford researching how social media influences communication, alarming articles began to appear. Giving a child a smartphone was like giving a kid cocaine, claimed one. Smartphones might have destroyed a generation, said another. Orben didn’t think such extreme statements were warranted. At one point, she stayed up all night reanalyzing data from a paper linking increases in depression and suicide to screen time. “I figured out that tweaks to the data analysis caused major changes to the study results,” Orben says. “The effects were actually tiny.”

She published several blog posts, some with her Oxford colleague Andrew K. Przybylski, saying so. “Great claims require great evidence,” she wrote in one. “Yet this kind of evidence does not exist.” Then Orben decided to make her point scientifically and changed the focus of her work. With Przybylski, she set out to rigorously analyze the large-scale data sets that are widely used in studies of social media.

The two researchers were not the only ones who were concerned. A few years ago Jeff Hancock, a psychologist who runs the Social Media Lab at Stanford University, set an alert to let him know when his research was cited by other scientists in their papers. As the notifications piled up in his in-box, he was perplexed. A report on the ways that Facebook made people more anxious would be followed by one about how social media enhances social capital. “What is going on with all these conflicting ideas?” Hancock wondered. How could they all be citing his work? He decided to seek clarity and embarked on the largest meta-analysis to date of the effects of social media on psychological well-being. Ultimately he included 226 papers and data on more than 275,000 people.

 
Licença Creative Commons
Este trabalho está licenciado com uma Licença Creative Commons - Atribuição-NãoComercial 4.0 Internacional.

Aprendizagens informais em ambiente digital

Entrevista a Daniel Cassany: El aprendizaje informal en línea tiene un gran potencial

Outubro 26, 2019

informal.PNG

Sabemos que a aprendizagem informal tem elevado potencial no desenvolvimento do capital humano, pois grande parte do que aprendemos fazemo-lo em contexto informal.

São inúmeros os estudos que suportam esta evidência, pelo que a escola não deve ignorar o poder da Rede, tal como nos diz Daniel Cassany na entrevista "A aprendizagem informal em linha tem um grande potencial".

Oiça o comentário do Biblio Tubers sobre esta entrevista:

 

Leia a entrevista na íntegra, abaixo.

Entrevista a Daniel Cassany: El aprendizaje informal en línea tiene un gran potencial

Daniel-Cassany.jpg

¿Sabías que multitud de jóvenes chinas son fans de la serie española ‘El Ministerio del Tiempo’ gracias a los géneros multimodales? Estos nuevos modos de aprendizaje en línea (a través de la creación de subtítulos o de la superposición de chats a tiempo real en distintos vídeos), están consiguiendo que los estudiantes pueden aprender idiomas o conocimientos culturales de manera autodidacta.

Pregunta: ¿De qué tratará su charla en SIMO EDUCACIÓN 2019?

Respuesta: Los jóvenes aprenden mientras se divierten jugando a su videojuego preferido, viendo su serie favorita y conversando con otros fans, siguiendo en Twitter a su banda de K-Pop y tratando de entender los tuits de todos sus miembros… Aprenden lo que les interesa, aunque no esté en el currículum escolar, en los catálogos de libros de lectura juvenil o en el canon literario, cinematográfico o musical de una comunidad. 

De este modo, resumiré de modo divulgativo y asequible varias investigaciones de etnografía virtual que hemos realizado en los últimos años en mi universidad, con fondos públicos de concursos de investigación competitiva, sobre las formas de aprender idiomas, tecnología y cultura que emplean los jóvenes hoy en día en la Red. También intentaré explicar qué hacen hoy los estudiantes en la Red para divertirse y qué aprenden al hacerlo. 

Un texto reciente que resume varios trabajos es el informe: ‘El fandom en la juventud española’, de una investigación apoyada por el Centro Reina Sofía sobre adolescencia y juventud. También se puede ver la web divulgativa Defandom o el site del proyecto ‘Identidades y culturas digitales en la educación lingüística’.

 

 

 

Referência: Daniel Cassany: “El aprendizaje informal en línea tiene un gran potencial”. (2019). EDUCACIÓN 3.0. Retrieved 26 October 2019, from https://www.educaciontrespuntocero.com/simo-educacion/daniel-cassany-aprendizaje-informal-linea-tiene-gran-potencial/114743.html

 

Licença Creative Commons
Este trabalho está licenciado com uma Licença Creative Commons - Atribuição-NãoComercial 4.0 Internacional.

Quero saber | concurso

Outubro 23, 2019

Imagem1.png

A biblioteca da Escola D. Maria II, em Vila Nova da Barquinha, está a implementar, desde o início do mês de outubro, o concurso semanal "Quero saber", criado a partir da revista com o mesmo nome. Este concurso decorre da constatação de que os alunos raramente consultavam estas revistas.

Com o telemóvel ou um tablet da biblioteca, os alunos acedem ao formulário das questões através da leitura de um código QR. 

Os prémios mensais são aliciantes e, através de um concurso, promove-se a leitura!

  • Este concurso fomenta a leitura, com todas as consequências que daí advêm e contribui para uma cultura do saber na escola.
  • É um exemplo de boa utilização da tecnologia na escola. Uma ou duas pessoas mobilizam, potencialmente, todos os alunos.
  • Fomenta a literacia dos media, digital e da informação.

 

O Concurso na voz de Luísa Morais, professora bibliotecária do Agrupamento de Escolas de Vila Nova da Barquinha.

Licença Creative Commons
Este trabalho está licenciado com uma Licença Creative Commons - Atribuição-NãoComercial 4.0 Internacional.

Colaboratório | lançamento

Outubro 23, 2019

colaboratorio.jpg

O Biblio Tubers, lança hoje, um novo espaço de colaboração para educadores: o Colaboratório. Os desafios com que nos deparamos, diariamente, em contexto educativo implicam o desenvolvimento de uma cultura de colaboração, primeiro a nível micro, com os implicados diretamente no processo, e, posteriormente, a nível macro, pois é nesta partilha que se constrói efetivamente o conhecimento.

Este espaço está aberto a todos os que queiram participar, partilhando exemplos concretos de boas práticas.

 

Para qualquer questão, contacte: workprogress6@gmail.com

Licença Creative Commons
Este trabalho está licenciado com uma Licença Creative Commons - Atribuição-NãoComercial 4.0 Internacional.

A menina dos livros

Possíveis abordagens ao livro e à leitura

Outubro 19, 2019

A leitura em voz alta é quase sempre catalisadora do interesse e da atenção de qualquer ouvinte, seja adulto ou criança. Se associarmos, à voz, a imagem, acrescentaremos sentidos. Agora, imagine que cada leitor pode interagir com o livro - dito, visto, sentido - ao seu ritmo, podendo voltar vezes sem conta àquela imagem ou àquele excerto do texto...

final.png

Esta proposta, tão simples de se pôr em prática, fomenta o gosto pela leitura e pelo livro e promove novas formas de intaragir com o mundo e com o outro.

Aqui fica uma dessas abordagens, proposta pelo Biblio Tubers, que, para além da leitura multimodal do livro, A menina dos livros, de Oliver Jeffers e Sam Winston, deixa alguns desafios para os pais e educadores e para os alunos.

Licença Creative Commons
Este trabalho está licenciado com uma Licença Creative Commons - Atribuição-NãoComercial 4.0 Internacional.

Reconfigurar a biblioteca escolar

Novas formas de estar e fazer (n)as bibliotecas

Outubro 13, 2019

O Biblio Tubers apresenta a crónica "Queridos, mudei a biblioteca!", do Fónix Lab, pois apresenta pistas muito interessantes para mudar o paradigma das bibliotecas e, desta forma, povoar a escola com aquilo a que chamam de bibliotecas móveis.

6_pistas_mudar_biblio.JPG

Oiça o podcast e leia a crónica na íntegra. O Biblio Tubers disponibiliza, ainda, um pequeno cartaz e um exemplo de formulário, que poderá usar na sua biblioteca.

bib.png

As imagens reproduzidas são do livro A Menina dos Livros de Sam Winston e Oliver Jeffers 

Pode aceder ao formulário através do QR Code na imagem, ou aqui.

Podcast:

 

Leia a crónica na íntegra:

Queridos, mudei a biblioteca!

Invariavelmente, os jantares de fim de semana com amigos, muitos deles professores, levam-nos a conversar sobre a escola. Desta vez, fruto de um encontro internacional que está a decorrer no nosso país, o tema foi a leitura e a discussão acabou por centrar-se nas bibliotecas.

Se não vejamos:

1º As bibliotecas públicas estão vazias.

2.º As bibliotecas escolares padecem do mal do século: apesar dos recursos que disponibilizam, a sua utilização e correspondente impacto nas aprendizagens fica muito aquém daquilo que seria expectável.

3º Os alunos só vão à biblioteca quando participam em atividades que aí decorrem.

4º Os professores fogem da biblioteca e do professor bibliotecário porque pensam que vão ter mais trabalho e, sobretudo, porque não existe uma cultura de biblioteca.

5º As boas práticas, em que os alunos têm autonomia para "estar e fazer a biblioteca", mostram um aumento significativo do número de utilizadores e um impacto positivo nos hábitos de leitura.

6º As bibliotecas, um pouco por todo o mundo, estão a (re)configurar-se e (re)adaptar-se a este novo mundo.

Perante estes seis factos, concretos e tão evidentes, valerá a pena continuar a insitir?Já Einstein dizia: "Insanidade é fazer sempre a mesma coisa e esperar resultados diferentes".

Sabemos que as bibliotecas não têm dinheiro, têm poucos recursos humanos, mas tal como na nossa casa, quando uma coisa não está bem, mudamo-la de lugar... e porque não aplicar o conceito "Querido, mudei a casa..." às bibliotecas?

E como sabemos que os nossos irreverentes leitores gostam de pistas... aqui ficam sete:

1º Selecione livros que tenha repetidos, revistas, álbuns de banda desenhada, por exemplo, e coloque-os em "recipientes" o mais bizarros possível (caixotes de madeira, cadeiras, caixas de sapatos, paletes, caixas de cartão, pode ir mais longe e pedir num supermercado um carrinho de compras, ...).

2º Selecione um ou vários lugares estratégicos na sua escola, por onde passem muitos alunos e professores e instale aí a sua biblioteca móvel. Junte-lhe umas almofadas velhas, uns sofás, ou cadeiras e acrescente informação visual sugestiva. 

3º Não se aflija com a necessidade de registar empréstimos. Para ir habituando e, assim, educando os leitores, deixe um código QR para um formulário de empréstimo muito simples (nome do leitor, do autor e do livro... nada de cotas, caro leitor!) ou um pequeno dossier, com este registo em formato papel, onde o leitor poderá registar o livro que levou.

4º Se vir que os leitores não "povoam" o espaço, arranje voluntários a horas estratégicas para que se torne hábito ver ali pessoas a ler ou a conversar, em torno da leitura.

5º Não seja formal no prazo de entrega do livro, nem na forma como esta será feita. Permita que o leitor deixe o livro na biblioteca sem qualquer formalidade.

6º À medida que o projeto for evoluindo, crie momentos de verdadeira partilha de leituras: sugestões de livros, registos de leituras favoritas, criação de pequenos podcasts, ou comentários escritos...

Peça, por exemplo, à direção da sua escola, um quadro, ou até um espaço em vidro ou em acrílico, onde os leitores, de forma livre e autónoma, possam fazer registos espontâneos sobre a leitura.

7º Crie pequenos concursos: o leitor mais assíduo na biblioteca móvel; o leitor mais criativo nos registos escritos; o leitor mais opinativo (aquele que dá mais sugestões de livros, de locais para ampliar a biblioteca)...

São sete pistas de mudança que poderão catapultar a biblioteca para a escola, na verdadeira aceção da palavra. E com este "Queridos, mudei a biblioteca!" estaremos a caminhar para mudanças verdadeiramente significativas, na forma de ver, de aceder e de construir conhecimento. E, desta forma, daremos corpo àquela que é a missão da escola.

PS. Se o Velho do Restelo da sua escola vos assustar com possíveis desaparecimentos e / ou danificação de livros, ou ainda com o excesso de autonomia / liberdade dada aos alunos para se expressarem livremente nos locais das bibliotecas móveis, lembrem-Lhe que a missão da escola é formar os alunos. Esta autonomia é um ato de cidadania e uma oportunidade para os alunos se assumirem enquanto cidadãos.

 

ReferênciaQueridos, mudei a biblioteca!. (2019). Fonixlab.com. Retrieved 13 October 2019, from https://fonixlab.com/queridos-mudei-a-biblioteca-9018

 

 

Licença Creative Commons
Este trabalho está licenciado com uma Licença Creative Commons - Atribuição-NãoComercial 4.0 Internacional.

Cinco motivos pelos quais é fundamental incluir a leitura acessível nas nossas bibliotecas

Inclusão

Outubro 09, 2019

julian.png

 

Oiça uma breve resenha do artigo de Julián Marquina:

Também pode ler o artigo na íntegra:

5 motivos por los cuales es necesario incluir la Lectura fácil en todas nuestras bibliotecas

La Lectura fácil es un método de redacción de textos y contenidos adaptados a las necesidades de todas las personas, en especial a las que tienen dificultades de comprensión lectora». Esta acertada y directa definición de Lectura fácil, ofrecida por el Instituto Lectura Fácil, nos guía hacia un secreto a voces que muchas veces no escuchamos o no nos paramos a pensar en él, y es que no todas las personas tienen la misma capacidad para leer y comprender textos.

De hecho, y según la UNESCO, 3 de cada 10 personas tiene dificultades para comprender lo que leen. Entre ellas se encuentran personas con discapacidad intelectual o personas mayores, e incluso jóvenes estudiantes o inmigrantes, entre otros grupos. Ahora bien, y teniendo toda esta información en nuestro poder, si las bibliotecas quieren llegar a toda la población, está claro que no se pueden olvidar de estas personas con dificultades de comprensión lectora.

 

 

 

La Lectura fácil elimina las barreras favoreciendo la comprensión, el aprendizaje y la participación, adaptando y haciendo accesibles textos e ilustraciones para que estos lleguen a todas las personas por igual. Con ella se busca favorecer el acceso igualitario a la información, lo cual es un derecho y una necesidad de las personas. En definitiva, la Lectura fácil puede abrir (y abre) aún más las puertas de las bibliotecas para acercarse y llegar a TODAS las personas.

El objetivo de las publicaciones de lectura fácil es presentar textos claros y fáciles de comprender apropiados para diferentes grupos de edad. Para alcanzar tales productos, el escritor/editor debe tener en cuenta el contenido, el lenguaje, las ilustraciones y la maquetación. [IFLA. Directrices para materiales de Lectura fácil]

Entiendo que no es una tarea fácil la adaptación de todos los libros, documentos, informes, etc. habidos y por haber, pero sí comprendo que debemos comprometernos desde las bibliotecas y administraciones públicas a hacer todo lo posible para que una misma información o contenido llegue sin problema a todas las personas, independientemente de su condición. Hay que tratar de no poner más barreras, y facilitar, acompañar y comprender que la accesibilidad informativa es un derecho. Por cierto, no estaría de más tener en cuenta la «Norma UNE 153101:2018 EX Lectura Fácil. Pautas y recomendaciones para la elaboración de documentos» creada por la Asociación Española de Normalización:

Con la elaboración de la Norma UNE 153101 EX se pretende que los documentos que se elaboren siguiendo estas pautas y recomendaciones tengan la mayor calidad posible, permitiendo que las personas con dificultades de comprensión lectora se conviertan en participantes activos de una sociedad más inclusiva e integradora.

Ahora bien, y una vez hecho este breve alegato a favor de la necesidad de la Lectura fácil, ¿por qué es necesario incluirla en todas nuestras bibliotecas?

1. Es un deber de la biblioteca para favorecer la inclusión sin distinción a todas las personas por igual.

La Lectura fácil no excluye a nadie, sino que incluye a personas que hasta su llegada tenían dificultades o no entendían la información que se les brindaba. Debemos tener claro que todos podemos entender un texto escrito en Lectura fácil.

Las bibliotecas deben favorecer la inclusión a través de materiales de Lectura fácil entre sus colecciones y, por supuesto, a través de la realización de actividades orientadas a estos colectivos. Además, deben implementar la Lectura fácil en la información que ofrecen sobre sus servicios y actividades a través de la adaptación de textos. Y no habría que olvidar tampoco la integración o adaptación de la señalética de la biblioteca para lograr que sea accesible y comprensible.

2. La Lectura fácil garantiza y facilita el acceso a la información a personas con dificultades lectoras o de comprensión.

El derecho de acceso a la información es un derecho fundamental de las personas. Todas las personas lo tienen, pero no todas lo tienen igual de fácil para entender lo que leen y comprender la información que les llega.

Las bibliotecas deben garantizar que todas las personas entienden y comprenden la información que se les brinda. Es por ello por lo que se deben crear, ofrecer y facilitar recursos, servicios y actividades adaptados para que la información sea legible, entendible y comprensible.

 
 
Referência: 5 motivos por los cuales es necesario incluir la Lectura fácil en todas nuestras bibliotecas. (2019). JuliánMarquina.... Retrieved 9 October 2019, from https://www.julianmarquina.es/5-motivos-por-los-cuales-es-necesario-incluir-la-lectura-facil-en-todas-nuestras-bibliotecas/
 
 
Licença Creative Commons
Este trabalho está licenciado com uma Licença Creative Commons - Atribuição-NãoComercial 4.0 Internacional.

Aprender nos Media | Uma proposta para a área da cidadania e do português

Outubro 05, 2019

mil.JPG

Clique na imagem para a ver maior.

O Biblio Tubers inicia com este post uma área dedicada à utilização de recursos improváveis em contexto educativo com um artigo de Henrique Pinto de Mesquita, intitulado "Perdeu-se o gosto pelo belo?".

Oiça o podcast para conhecer a proposta de exploração desta crónica e para completar a informação do nosso infográfico.

Pode também ler o artigo aqui:

Perdeu-se o gosto pelo belo?

Falta-nos cultura. A maior parte de nós é inculto e não procura colmatar isso. Na maioria dos casos não tem a ver com provir de certo estrato social, antes pela nossa preguiça e vício pelo prazer raso

Nasci em 1997. Faço parte do que se adora encapsular como “juventude portuguesa”. Inexoravelmente faço parte dela, pois os censos – esse tentáculo Jeová do Estado – também chegaram lá a casa. Na teoria, sou outro desses jovens millennials que faz parte da “geração mais informada de sempre” (vómitos). Considerando esta minha natureza cronológica, certo é que hei de ter opinião sobre absolutamente tudo. Sou muitíssimo bem preparado pela minha universidade (gargalhada). Sou avesso à política, mas procuro imenso mudar isso (através de mais horas de scroll no Instagram). Adoro música (que não convém ter mais de 4 sílabas por verso).

Perdoem-me meus queridos contemporâneos geracionais, mas não sou o descrito. Nasci deficiente. Tenho défice de amor por vós. Em contrapartida, a vergonha abunda. Desculpem lá a maçada – a esta altura já devem estar cansados por terem lido 10 linhas –, mas tenho uma certa desconsideração pela maior parte de vós. Quão triste é um miúdo de 22 anos não achar que está na crista na onda e ter absoluta aversão à sua geração? Algo. Convém explicar o porquê.

Falta-nos cultura. A maior parte de nós é inculto e não procura colmatar isso. Na maior parte dos casos não tem a ver com a questão de provir de determinado estrato social e, por isso, não ter acesso à cultura. Justifica-se pela nossa preguiça e vício pelo prazer raso. Tudo deve ser rápido, prático e efemeramente sumarento – McPleasure. Notem que há uma enorme alienação da procura pelo belo. Ninguém tem paciência. Ninguém tem 30 segundos para interpretar um quadro. Não há 8 minutos para docemente dissecar uma música. Não há tempo para ler um livro porque – vejam lá – são demasiadas páginas… é ao contrário caramba!

Os que estão a sentir o carapuço a aquecer (que desde já agradeço o árduo esforço de chegarem a esta parte da crónica) amparam-se a si mesmos, convencendo-se que isso se deve à sua falta de tempo. Não é verdade. Há tempo. Todavia, esse tempo é infrutuosamente gasto a ver e a fazer coisas vazias e estéreis. O que nos preenche ouvir uma música que apenas faz apologia a dinheiro e carros?  O que nos interessa saber se uma Kardashian foi fazer compras à Galleria Vittorio Emanuele? Então malta, essa carola não dá para mais? Não me perdoem, mas se se sentem visados nestes exemplos, temo em informar que são exatamente vocês a quem me refiro quando digo que estão a estragar a imagem da nossa geração. É por vocês que tenho défice de amor e vergonha pronta a exportar. (Não que não vos ame, mas amo-vos poucochinho).

Não quero, com isto, parecer o mais rigoroso pseudo intelectual que defende que devemos passar as nossas manhãs em Serralves, as tardes na Biblioteca Nacional e as noites em concertos de Ópera (se bem que até parece um dia giro). Com certeza que não. Façam o que vos apetecer e vos saiba bem. Ver coisas extremamente estúpidas na internet é das coisas que me dá mais prazer. Tenham, contudo, consciência. Saibam distinguir o que “sabe bem porque é bom e denso” do que “sabe bem porque me distrai”. Nem tudo deve ser pesado: nem erudições em excesso nem esterilidades a gastar – equilíbrio, em tudo, sempre.

 

Porque não exploram o vosso espaço contemplativo ao invés de correrem atrás dos prazeres como cães atrás de um osso? Uma vez que o conseguem, deixam-no cair porque já não satisfaz. E vão em busca de outro. Isto em loop. Uma vida inteira.

Queridos parceiros cronológicos, parem de me envergonhar perante os censos e comportem-se como humanos. O que interessa ouvir uma música cuja única referência é o sexo? Já todos sabemos o que é o sexo, mas conhecemos as histórias de amor cantadas pelo Vinícius e o Jobim? Não. E isso é o que se leva de termos nascido na condição humana. É o sentimento, a paixão, o cordel que se vai delicadamente desenrolando. A beleza está aí: no ato de desenrolar vagarosamente e tirar prazer disso. Sentir a vida em mais um gole na cerveja lamuriosa. O que poderá interessar o novelo já desenrolado se é irremediavelmente igual? Dois mais dois serão sempre quatro. Não estarão fartos do prazer atrás do prazer em busca do prazer que se encontra num novo prazer? Serão ratos num labirinto?

Respirem. Iluminem-se. Dêem-se ao luxo de observar, pensar, ler. De sentir as entranhas gélidas a ouvir outra canção de amor. Contemplem. É para isso que cá estão, de outra forma teriam nascido cães.

Experimentem. Verão que este prazer não é estéril e aguentará mais do que os quinze minutos do costume.

 

Referência: Mesquita, H. (2019). Perdeu-se o gosto pelo belo? – ObservadorObservador.pt. Retrieved 5 October 2019, from https://observador.pt/opiniao/perdeu-se-o-gosto-pelo-belo/

 

 

Licença Creative Commons
Este trabalho está licenciado com uma Licença Creative Commons - Atribuição-NãoComercial 4.0 Internacional.

"Cite this for me", para citar páginas Web com um clique

Extensão de navegador

Outubro 04, 2019

cite.png

Esta extensão, para Google Chrome é útil para citar páginas web, pois faz a sua função de forma automática, com apenas um clique no botão  “Cite This For Me: Web Citer” na barra de extensões do navegador. Reconhece automaticamente as etiquetas de autor, títulos, data e o URL. O que fica por fazer é copiar e colar a citação.

Esta é uma ferramenta útil para os alunos se habituarem a citar as fontes, em linha, que usam nos trabalhos académicos. O administrador da rede da escola pode, facilmente, instalá-la nos computadores da biblioteca escolar equipados com o navegador Chrome. Pode ainda servir como pretexto para se falar da importância da citação e para se determinar, de forma efetiva, a norma a seguir na escola/ agrupamento. 

Licença Creative Commons
Este trabalho está licenciado com uma Licença Creative Commons - Atribuição-NãoComercial 4.0 Internacional.

Pág. 1/2

Subscrever por e-mail

A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.

Twitter

Facebook

Analytics